O rito

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Olá, como estão? saudades.

Para quem  acompanha as minhas historias, sabe que ultimamente ando sumida. Então, eu trabalho no setor pessoal de uma empresa. E passo o dia digitando, com isso meu pulso esta doendo faz uns dias. Quando o meu sumiço no whatssap é mais complexo: estou sem faz quase um mês. Desculpe. 

Bem, vamos ao que interessa. 

Fiz o rito em dois capítulos, pq ia ficar muito grande já que aqui chegou a dois mil palavras.  

Volto em breve. 

Esse capitulo tem dedicatória. 




O grande dia chegou.

Confesso que estava me sentindo muito nervosa e ansiosa.

Já era final de tarde e os últimos raios de sol entravam por minha janela. Parecia um dia como outro qualquer, se não fosse pelo o peso dos dedos da s- ankn em meu corpo.

é uma preparadora. Ela é usada para dá vida ao corpo das mulheres nos principais rituais; desenhando formas em seu corpo.

Lavínia passou o dia inteiro comigo. A s-ankn pintou nós duas em meu quarto, já que tínhamos que ficar longe dos nossos parceiros até o crepúsculo.

Eu estava achando tudo uma grande idiotice. Mas dessa vez não falei nada, não questionei, apenas aceitei passivamente.

Afinal, o meu companheiro realmente merecia essa minha "abdicação". Gabriel não tocou mais no assunto do ritual comigo, não me pressionou, apenas no final da noite quando estávamos deitados disse que a essa manhã, passaria o dia fora com seus homens caçando por conta do ritual.

Como ele me explicou: sairiam ao nascer do sol e voltaria ao pôr. Na hora do ritual. Mas também não perguntou a minha decisão. O que eu achei incrível da sua parte, já que estavam todos desde ontem focados nesse assunto.

Foi por isso que eu decidi aceitar. Por isso e também porque eu o amo. E acreditem, o amor nem sempre é suficiente. A gente só se torna suficientes em um relacionamento guando apreendemos a abrir mão de alguma coisa em prol do conjunto.

— Que linda!!!

Arfei, vendo o entusiasmo da minha cunhada. A senhora já tinha terminado o dela e estava quase no final do meu, mas eu não podia ver o que tanto estava causando alvoroço no olhar dela.

Lavínia permaneceu congelada olhando cada detalhe do meu corpo. Como se já não fosse vergonha o suficiente está pelada, ainda tinha que aguentar o olhar especulativo dela sobre minha pintura. Céus. Assim que a senhora se afastou, segui para o espelho.

Esse era o visual mais louco da vida, pelada e desenhada da cabeça aos pés. Meus braços tinham alguns símbolos estanhos, um tipo de escrita antiga na cor branca. Descendo em minhas costelas até unir ao pé da minha barriga, tinha uma grande corrente. Ou era um colar. Não sei. Mas era todo coberto por tinta preta e algumas linhas em vermelho. Nas minhas coxas descendo ao pé, estavam cheios de linhas. Algumas azuis. Outras em um dourado fosco...

— Por que o seu é com flores e coisas geométricas e o meu é isso? — questionei para Lavínia ainda compenetrada com meu reflexo.

Ela se aproximou e pude vê-la ao meu lado.

LINAOnde histórias criam vida. Descubra agora