Capítulo 2

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DOIS DIAS DEPOIS...

O carro parou frente a casa grande estava uma chuva horrível naquele dia e Victória se arrepender amargamente de estar ali, Frederico e Maria já estavam ali na varanda da casa e quando o carro desligou ele desceu e foi até a porta do carro e pegou Max que desceu e correu junto a ele debaixo do guarda chuva e ele logo voltou para buscar Victória.

Quando ela desceu e seu salto firmou no chão ela pegou sua bolsa e virou para ir junto a ele que com educação segurou em suas costas para que caminhassem juntos, mas o salto prendeu e em meio aquela lama toda ela deu um berro se desequilibrando e ele a segurou deixando que o guarda chuva voasse e eles se olharam nos olhos enquanto a chuva caia sobre eles.

- A senhora esta bem? - a segurava firme para eles não irem ao chão

Victória bufou sentindo a chuva em seu rosto.

- Estaria se não estivesse me molhando! - foi rude e ele a colocou de pé novamente não gostando do tom dela. - A não... Minha bolsa. - falou sentindo ainda mais raiva daquele lugar.

Frederico pegou a bolsa dela do chão e sacudiu jogando lama pra todo lado já estava com a camisa toda molhada mesmo e a viu xingar em outra língua que ele não entendeu.

- Tu es un âne! - (você é um burro!)

- Do que me chamou? - falou sem paciência e arrancou o salto dela da lama esperando resposta.

Victória quase caiu novamente no chão e o olhou com aquela rudez toda que ela não estava acostumada e semicerrou os olhos.

- Você é muito gentil! - falou ironizando com um riso estava molhada. - Pode me ajudar a ir até lá ou vai me deixar cair? - pediu educada mais com a voz firme.

Frederico não estava com muita paciência naquele momento e se aproximou dela e a pegou no colo a fazendo soltar um gritinho e o segurou forte com medo daquele barro todo. Quando ele subiu as escadas a deixou no chão e Max ria daquela situação toda era muito diferente aquele cenário que sua mãe odiava.

- Não ria Maximiliano Sandoval! - estava seria molhada e toda suja.

- Mãe, isso aqui é um máximo! - não tinha visto nada ainda e apenas a chuva o estava encantando naquele momento.

- Quando tiver seco eu mesma te mostro tudo, Maximiliano! - Maria sorriu para ele.

- Pode me chamar de, Max! - sorriu para ela todo educado.

- Eu me chamo Maria e ele é o meu paizinho Frederico! - apontou o pai que tirava a água do cabelo depois de pegar duas malas.

Victória não pode deixar de olhar o quão forte ele era já que a camisa estava colada em seu corpo, mas ela era discreta e apenas sabia admirar um belo homem. Frederico se aproximou e segurou a mão de Max que estava estendida para ele e depois ele estendeu para Victória que pegou sendo educada.

- Vocês vão ter que ficar aqui essa noite já que como podem notar chove muito e eu não poderei levar vocês até o chalé! - Victória suspirou soltando a mão dele percebendo que aquela viagem era mesmo um erro. - Vou acomodar vocês em um dos quartos das visitas e quando amanhecer levo vocês até lá! - explicava com a voz grossa.

- Essa é a minha mãe, Victória Sandoval. - Max apresentou e ela tirou os olhos dele e foi até a pequena que estava em sua frente.

- Eu já te vi muito na televisão! - falou toda carinhosa.

- Aaa aqui também televisão? - falou sem pensar e Frederico bufou.

- Sim temos internet também menos sinal de celular!

- Como pode ver não somos assim tão burros! - Victória o encarou e se perguntou se ele tinha entendido o modo como ela o tinha xingado.

- Onde vamos ficar? - desconversou. - Estou molhada com frio e suja.

- Vem, eu levo vocês! - Maria se prontificou e olhou o pai. - Traga as malas, papai. - sorriu era tão bom ter mais alguma naquela casa enorme.

Victória a seguiu depois de olhar mais uma vez para Frederico na chuva e foi para dentro, caminhou observando tudo aquele homem era mesmo um bruto, até a cor das paredes era escura e ela subiu as escadas com as crianças que já se faziam amigos mais ela não deu importância a nada do que eles diziam apenas estava perdida em seus pensamentos.

Maria mostrou o quarto e pediu a Victória para que deixasse Max ir com ela brincar e ela nem se recordou quando disse sim apenas entrou no quarto e arrancou seus saltos e tirou seu casaco fino e se olhou no pequeno espelho estava sem sutiã era assim que gostava de andar e era assim que ele... Ela se negou a lembrar e começou a tirar a blusa estava com frio e ficou apenas com sua saia e olhou seu corpo estava perdida e não era hora para aquilo, mas ela fez.

Frederico subiu as escadas praguejando por estar todo molhado por uma mulher folgada, ele não era empregado ali e sim patrão mais com aquela chuva ele não tinha ninguém para chamar, chuva aquela que apareceu do nada somente para atrapalhar seu dia de trabalho e o fazer ser "escravo" de uma égua cheirosa e de lábios rosados.

Ele entrou no quarto que tinha a porta encostada e quando seus olhos bateram na imagem dela ali com os seios para fora de frente ao espelho ele estremeceu e deixou as duas malas caírem no fazendo um barulho tão grande que Victória deu um pulo e virou dando a ele mais uma vez a visão de seus seios e ele nem piscou apenas admirou e ela os tapou.

- Não sabe bater?

- Com esses peitões ai eu bato o que for pra você! - foi xucro.

Victória arregalou os olhos com a audácia dele e pegou sua camisa tapando os seios e naquele momento as crianças entraram no quarto.

- O que é isso, mãe? - perguntou a vendo daquele modo.

Maria analisou a cara de Victória e depois olhou o pai e disse com toda a certeza que tinha dentro dela.

- Você a atacou, pai?

Victória não entendeu aquela pergunta e olhou novamente para ele e esperou uma resposta para aquela pergunta que tinha um peso enorme, como assim ele atacava mulheres? Frederico a olhou e depois olhou a filha dizendo...

NOSSA ÚLTIMA CHANCE  - TEKILAOnde histórias criam vida. Descubra agora