Capítulo 23

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"Pior cego é aquele que o amor e o deixa ir por uma ilusão..."

- Cadê minha filha? - a voz era firme e sem rodeios ela entrou olhando todas aquelas pessoas e quando viu a filha correu até ela que agarrou a mãe sorrindo. - Minha filha...

- Mamãe...

- Cristina... - a voz dele soou forte e sem ainda acreditar no que via ela o olhou e o encarou sem culpa, sem medo apenas o olhou...

- Eu já estou indo embora! - ela foi rude e segurou a mão da filha para sair dali mais ele ficou na frente dela. - Saia da minha frente!

- Você acha que é só chegar assim e pegar a sua... - ele olhou a menina. - Essa é a nossa filha! - o coração acelerou e ele se tremeu todo.

- Frederico, não torne as coisas mais complicadas! - suspirou falando baixo. - Você não faz mais parte de nossas vidas! - foi para o lado caminhando para a porta.

- Mamãe... - a voz de Maria soou com ela parada ao lado do pai era a sua mãe ou pelo menos achava que era e o coraçãozinho dela acelerou com Cristina parando e virando para ela.

- Eu, não sou sua mãe! - foi firme.

Maria olhou para o pai no mesmo momento com o coração acelerado e os olhos cheios de lágrimas e Victória correu até sua filha no mesmo momento e a pegou no colo e gritou para Cristina.

- Suma da minha casa! - não ia permitir que ela destruísse a cabecinha de sua filha.

- Não se preocupe que já estou indo! - virou as costas e saiu dali batendo a porta sem olhar para trás aquelas pessoas não faziam e não iriam fazer parte de sua vida e principalmente Frederico a quem ela mais odiava na vida.

Frederico sentiu seu chão sumir dos pés e ali o natal terminava de ser arruinado, ficou ali paralisado por alguns segundos até ouvir o choro de Maria e ele voltou a si e a pegou nos braços a enchendo de beijos a consolando aquela mulher não poderia ser mesmo a mãe de Maria nem se quisesse e nem de longe se via a mulher que um dia ele amou. Antonieta e Oscar entenderam que era melhor ir embora e foram até Victória que negou a ida deles e providenciou pelo menos o jantar para que eles comecem e pediu apenas que eles esperassem Maria se acalmar e ela foi para a sala atrás de Frederico que estava sentado com ela em seus braço.

- Ela me odeia... - soluçou.

- Não diga isso! - beijou as lágrimas dela que eram as dele naquele momento. - Vamos esquecer essa mulher! - falou firme. - Ela, não é a sua mãe a sua mãe é a Victória! - era a verdade, mas Maria ainda não sabia e Victória esperou.

- Ela também é papai! - estava agarrada a ela.

- E vou ser pra sempre meu amor! - Victória foi até eles e sentou no sofá e Maria pulou para o colo dela. - Eu sou a sua mãe e quero que se esqueça dessa mulher que depois vamos conversar e explicar tudo a você! - as duas se olhavam. - Você já é uma mocinha e vai entender quando contarmos a você tudo que precisa saber ta bom?

- Eu vou gostar dessa conversa ou odiar? - passou a mão no rosto.

- Ai você vai ter que consultar o seu coração, minha filha! - falou com calma. - Vamos jantar e curtir um pouco de nosso natal pode ser? - os olhos de amor era todo para ela.

- Ta bom, mamãe! - beijou muito Victória e depois Frederico e se levantou para ir e segurou a mão da mãe que também se levantou mais Frederico a segurou e pediu gentilmente que a filha fosse na frente e os dois se olharam.

- vamos jantar! - falou com calma não querendo conversar naquele momento.

- Amor... - suspirou.

- Eu vi como olhou para ela, Frederico! - se soltou dele. - Você ainda ama aquela mulher!

- Victória, eu... - ela nem deixou que ele terminasse de falar e saiu caminhando para a mesa de jantar.

Frederico olhou para o teto como se pedisse ajuda a Deus e caminhou para a mesa de jantar era tão difícil imaginar que Cristina estava viva e pior que Diego sabia e ele não que o fez pensar em tantas coisas que nem soube como comemorar aquele momento assim como todos que ali estavam a mesa e somente se ouviu o barulho dos talheres por muitos minutos até que as crianças começaram a falar.

Oscar entrou no clima e começou a falar dos muitos presentes que estavam debaixo da árvore e eles sorriram muito com Maria esquecendo o mau momento que tinha passado e por fim o jantar findou e eles foram para a sala com as crianças fazendo a festa com os presentes que tinha para eles e Victória sorriu apenas para os filhos e Frederico entendeu que não era momento de se aproximar dela.

Foram mais algumas horas até que Victória subiu com as crianças depois de todos se abraçarem forte desejando um feliz Natal e tanto Oscar quanto Antonieta se foram deixando a casa mais silenciosa que tudo e Frederico ficou ali na sala bebendo e pensando em como resolver a vida deles com a chegada de Cristina.

Victória apareceu no topo da escada e o viu perdido em seus pensamentos e achou melhor não incomodar ou eles iriam brigar e não era o que queria então decidiu que era melhor voltar para o quarto e o deixou ali com seus pensamentos. Frederico ficou ali por duas horas bebendo até que levantou e saiu de casa com um único destino a casa de João Paulo e de lá seguiu para a casa de Cristina.

Quando ele chegou ficou parado na frente da casa por mais uma hora e quando o relógio bateu às 3 da manhã ele desceu do carro tinha bebido mais um pouco e bateu na porta queria falar com ela, gritar com ela por todos aqueles anos de abandono e quando a porta se abriu mostrando a imagem dela a sua frente assustada pelas batidas na porta ele a olhou de cima a baixo estava tão deliciosa naquela camisola que ele apenas avançou em beijos nela...

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