Capítulo 11

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"As coincidências às vezes são soluções que a vida encontra para mudar o rumo da história"


- Quem é? - falou assim que atendeu não tinha dado o numero de Frederico a ninguém.

- Oi amor! - riu. - Estou te ligando pra avisar que estou livre e você tem dois dias para voltar pra casa ou vou tirar Max de você! - jogou com o psicológico dela.

- Você vai é para o inferno seu maldito! - ela se tremeu toda e bateu o telefone na cara dele desligando e saiu correndo para fora da casa atordoada e procurou por Max até que se lembrou que ele estava com Frederico na cidade e passou as mãos no cabelo. - Maldito! - esbravejou respirando alto. - Você, não vai destruir a minha vida mais uma vez não vai! - falava sozinha atordoada. - Eu não vou permitir que me tire mais um filho eu não vou! - falou com os olhos cheios de lágrimas.

[...]

NA CIDADE...

Frederico caminhava do lado de Max que segurava em sua mão muitas mulheres os olhavam e ele sorria todo, todo com Max ao seu lado ele já chamava atenção por si só e sendo pai ai que elas caiam matando em cima dele, os dois chupavam um sorvete e em determinado ponto Max parou e o olhou.

- Frederico, eu quero saber como você faz pra arrancar tantos sorrisos assim das mulheres, como você faz? Eu quero ser um garanhão.

Frederico soltou uma gargalhada e o olhou ele era tão inocente e parecia bobo para aqueles assuntos.

- Você já beijou de língua? - Max negou na mesma hora.

- Eu não as meninas nem me olham dizem que eu sou bichinha! - falou mudando o rosto de um sorriso para tristeza. Frederico o pegou pela mão e o levou para sentar na praça. - Mas você pode me ensinar a beijar né? - comeu mais de seu sorvete.

- Eu não que sou um macho! Não se pede pra outro homem te ensinar a beijar, mas posso te dar umas dicas de como fazer e se te zoarem na escola te chamando assim você não pode deixar porque você não é ou é?

Max o olhou com os olhos tão verdes que se refletia Frederico neles.

- Não, eu gosto de umas cabritinhas!

Frederico riu mais e negou com a cabeça se perguntando com quem ele tinha aprendido aqueles dizeres.

- Quem te ensinou a falar assim?

- Eu te vi falando que gosta de uma boa cabritinha e que se elas sorrirem como égua no cio você come! - repetiu as palavras dele. - Eu também posso comer uma égua no cio?

Frederico riu mais ainda se Victória descobrisse iria ficar furiosa mais precisava ensinar ele a ser macho para que ninguém o zoasse na escola.

- Você vai comer sim muitas éguas no cio mais ainda tem só uma pinta ai nas calças e quando ficar maior sei que vai enrabar um monte de vacas! - comeu seu sorvete. - Mas eu quero que aprenda a laçar uma égua, mas não qualquer égua tem que ser aquelas mais cheiinhas e mais carnudas. - falava como se ele já fosse grande.

- Tipo a minha mãe? - estava concentrado nas palavras de Frederico.

- Exatamente como a sua mãe! - sorriu.

- Então eu vou pegar a égua Larissa da minha escola porque ela é bem carnuda e cheia de bunda! - Frederico gargalhou mais uma vez parecia um fazendeiro atrapalhado.

- Eu vou te ensinar a chegar na sua cabritinha, mas tem que tomar cuidado porque elas se fazem de difícil, mas depois caem no nosso colo! - ele sorriu. - Vamos comprar o presente da sua mãe e você me conta mais sobre essa menina ai.

- Eu conto tudo pra você porque eu quero aprender a domar uma égua sestrosa!

E Frederico só fez rir com ele tentando ser um fazendeiro e levantaram para passear nas lojas para comprar presente a todos.

[...]

NA FAZENDA...

Vick estava sentada na varanda olhando aquela paisagem de calmaria e respirou fundo balançando na cadeira tinha o coração acelerado por saber que João estava novamente solto e isso a aterrorizava e era ainda pior por saber que Max e Frederico não tinham voltado ainda da cidade e ela não conseguia entrar em contato com eles. Raquela que ainda estava ali parou na porta e a olhou de olhos fechados tomando o vento na cara ela era sim muito perfeita tão perfeita que só de olhar sabia o porquê da recusa de Frederico em sua chupada.

Victória se sentiu observada e abriu os olhos olhando para os lados e encontrou os olhos de Raquela em si e se arrumou melhor na cadeira e ela se aproximou sentando num banco a seu lado as duas se encararam e Victória sentiu que ela não era boa pessoa e que só se importava consigo mesma e suspirou sabendo que se não tomasse cuidado ela seria uma "pedra em seu sapato".

- Ele já te comeu no mato? - foi direta.

- O que? - Vick perguntou indignada.

- Isso mesmo que você ouviu! - passou as mãos no cabelo. - Ele te comeu no mato antes de te comer numa cama? - sorriu tendo a resposta nos olhos de Victória.

- Isso não é da sua conta! - se levantou. - Você, não me conhece e mesmo se conhecesse não te dei ousadia para que se meta em minha intimidade! - odiava esses tipos de pessoa.

Raquela riu e se levantou parando na frente dela.

- Frederico é um garanhão e pela sua cara ele já te comeu no mato assim como comeu a mim e muitas outras mulheres... Todas as que ele quis ele comeu no mato porque ele é um selvagem que gosta de comer no mato! - sorriu se lembrando.

- Ele é seu primo! - falou com nojo.

- Terceiro grau e não me arrependo de ter dado a minha virgindade pra ele comer no mato... - riu mais. - Comer não destruir a minha pepeka de um jeito que eu não esqueço até hoje! - sorriu mais. - O próximo passo é te dar uma calcinha vermelha! - piscou para ela. - Diz a ele que eu volto amanhã pra gente conversar! - e sem mais Raquela foi para seu carro e foi embora.

Victória ficou ali possessa de raiva a mulher era uma vagabunda e Frederico um fodedor de marca maior, sabia que ele não era for que se cheire, mas não queria ouvir que ele fazia com as outras mulheres o que fazia com ela e ela suspirou se sentindo mais uma na vida de Frederico e esperou até que eles chegassem para ela conversar com ele não ia permitir que uma qualquer falasse aquelas barbaridades para ela.

Ela entrou na casa e procurou Maria para que elas passassem um tempo juntas, mas ela dormia jogada no sofá e ela sorriu pegando o lençol e a cobriu indo para o chalé. Duas horas depois Frederico chegou junto a Max e ele estava eufórico e correu para falar com a mãe e contou tudo a ela menos a conversa de homem que teve com Frederico sobre a menina de sua escola, ela sorriu e o agarrou beijando muito o filho estava realizado ali naquelas pequenas ferias mais sabia que logo acabaria e ele voltaria à rotina normal.

Ela o ouviu em tudo que ele tinha a dizer, mas ele não entregou o presente e ela o mandou tomar banho e ela saiu da casa para falar com Frederico que a esperava com um sorriso no rosto ele a juntou em seu corpo e a beijou com gosto ela não o esquivou apenas o beijou com loucura ascendendo seu corpo de tal maneira que ela desconhecia até estar em seus braços e quando o ar faltou ele a soltou e se afastou.

- Eu trouxe um presente para você! - deu a sacola para ela.

Victória pegou a sacola e abriu e a primeira coisa que viu foi a calcinha e não pode acreditar Raquela estava certa e ela o encarou com uma cara bem feia e ele nada entendeu apenas sentiu a sacola sendo jogada em sua cara e ela entrou correndo para dentro do chalé batendo porta o deixando plantado ali sem saber o que fazer.


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