26. Ruir

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  •Não se esqueçam de votar, por favor!•

Ele tocou a campainha, esperou que alguém atendesse. Enquanto isso se recordou...

*Flashback On*

(Poucos minutos antes)

O homem empurrou Sasha para dentro de um Ford Torino; Connie gostava de filmes e o modelo estava sempre presente nos mais antigos, por isso se lembrava bem do nome. Havia mais dois homens lá dentro, fortes e pareciam altos, mesmo estando sentados. Connie entrou ao sinal de um deles, a porta foi fechada e eles seguiram um caminho que o jovem soldado não sabia onde iria dar, só queria que aquilo acabasse logo.

Qual seria o objetivo daquele homem? Por que escolhera justo eles dois? O que tinham de especial? O garoto não entendia.

Na verdade, eles não tinham nada. Era esse o fator decisivo: eles não tinham nada de especial.

Por informações de fontes seguras, Kenny sabia que Connie não era o mais inteligente ou o mais forte da equipe, por isso apostou nele para pôr em prática seu plano, pois sabia que não teria grandes problemas.

Quanto à garota? Bem... Garotas são sempre garotas: se assustam facilmente e sucumbem diante de três homens armados, especialmente se alguém que ela gosta também correr perigo "por sua causa". Além de que ela só estava no lugar errado e na hora errada.

Alvos fáceis.

Durante o caminho Kenny iniciou sua inimaginável proposta, aos olhos de Springer.

- Garoto, sua missão será bem simples, soldadinho: iremos até a casa de Eren Jaeger, você vai tocar a campainha e esperar que ele abra o portão, estaremos dentro do carro com a sua namorada, se fizer uma gracinha sequer, iremos mata-la. Dê um jeito de fazer com que o portão fique aberto para que possamos entrar.

- Ele vai desconfiar. – O pavor de Connie só aumentava.

"Eren...? Por quê?" Imaginava Springer.

- Dê seu jeito. Faça parecer uma visita casual. Você ainda tem alguns minutos para pensar, enquanto não chegamos lá. – Disse Kenny e puxou Sasha para si pelos cabelos. – Aproveite pra pensar que se você errar em qualquer coisa sua cadelinha vai estar nas mãos dos meus colegas aqui. – Apontou para os homens que sorriram de um jeito aterrador para Sasha, enquanto devoravam seu corpo com os olhos.

Como assim tudo aquilo estava acontecendo por causa de Eren? O amigo também estava em risco! E Sasha... a garota não tinha culpa de nada, não devia estar ali. Springer não via saída para evitar o que quer que estivesse para acontecer. Só se sentia culpado e tentava pensar em algo que pudesse fazer para alertar alguém que pudesse ajudar.

"Meu celular." Se recordou que o aparelho estava no bolso esquerdo da bermuda e de soslaio viu que Kenny olhava a estrada ansioso, então tateou o bolso de maneira mais discreta possível, tencionava mandar uma mensagem, um S.O.S, entretanto um dos capangas notou o movimento sutil.

- Ê, ê... Nem pensar garoto. – Sacudiu a arma na direção dele e depois fez sinal para que entregasse o celular, então Springer se viu sem saída e entregou o aparelho, vendo o mesmo ser arremessado pela janela do veículo.

- Eu disse para não tentar gracinhas. – Disse Kenny.

O outro capanga beijou Sasha a força e enfiou a mão por baixo de seu vestido, tocando suas partes intimas e depois seu seio, enquanto ela gritava.

- Pare! Pare, por favor, eu não faço mais nada! Eu juro que não faço, só deixe ela em paz, por favor... Por favor... – Connie chorava e implorava. Sasha balbuciou algumas palavras ininteligíveis e se perdeu nas lágrimas repletas de pânico.

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