CAPÍTULO DOIS
"Os Fracos que se Arrebentem"
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UM ANO PARA "O DIA"
Eram onze horas da manhã quando a bela mulher de trinta e oito anos estava sentada em seu sofá. Sobre sua coxa, ela colocou seu notebook, onde mexia descontroladamente.
Ao seu redor, existia um ambiente bastante limpo, organizado e perfumado, o piso estava encerado, as estantes polidas e os móveis arrumados da melhor maneira possível. Tudo graças a faxina realizada pela dona minutos antes.
Era a forma que Estela Steinberg tinha para se acalmar. No entanto, após ver que sua casa estava impecável, tratou a sua higiene pessoal e foi pesquisar qualquer coisa que acalmasse seus nervos naquele momento.
A cada cinco minutos, olhava seu celular, em busca de informações. Na maioria das vezes, sem resposta.
Ela suspirou novamente após a última tentativa.
De repente, ela ouviu um ruído de chave abrindo a porta de sua casa. Seus olhos arregalaram.
Quando a porta finalmente se abriu, revelou-se a presença de um rapaz alto, magro e pele escura. A mulher não perdeu tempo e correu na direção de seu filho, Natan, para abraçá-lo.
— Meu filho! Como foi lá? O que houve com seu celular? Estive sem notícia! — Ela falou, enquanto envolvia o jovem com os braços, instintivamente.
O gesto durou poucos segundos. Ele demorou um pouco para responder. Respirou fundo. Sua feição não era das melhores e Estela percebia isso. Os dois se olharam diretamente de novo.
— Desculpa, mãe. Eu acabei ficando sem bateria. — Ele disse, de cabeça baixa.
— Tudo bem. Mas conta o que houve lá? — Ela perguntou, segurando nos punhos do rapaz.
— Eu fui até a Junta e respondi tudo o que me perguntaram. Que eu me mudei para o Rio de Janeiro não fazem nem dois meses, já que minha mãe é dona de uma companhia de teatro que, a cada três anos, troca sua sede para apresentar seus espetáculos em lugares diferentes. Mas parece que esse ano tiveram poucos voluntários e eu devo servir de qualquer jeito.
Estela mordeu os lábios.
— Não esperava por isso... No entanto, tenho uma boa notícia.
— O quê?
— Eu recebi uma ligação hoje cedo. — Ela falava sério, enquanto caminhava novamente até seu computador — Parece que um patrocinador do teatro quis me presentear com uma bolsa de estudos. Não sei o que ele quis dizer com esse presente, mas sei que é verídico, e com isso, você pode não precisar servir como soldado esse ano.
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Assassinato Verde-Oliva
Mystery / Thriller[OBRA CONCLUÍDA] O 10º Batalhão de Polícia do Exército é uma Organização Militar extremamente operacional. Basicamente, sua rotina é realizar operações em prol da segurança e da ordem do Rio de Janeiro. E agora, está prestes a executar a maior delas...