8- Formação Miojo: Três minutos e tá pronto

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CAPÍTULO OITO

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CAPÍTULO OITO

"Formação Miojo: Três minutos e tá pronto"

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"O DIA"

O sol surgia preguiçoso no horizonte daquela manhã de sábado, iluminando cada vez mais cada rua e jardim. Invadindo os lares das famílias do Rio de Janeiro. As nuvens se abriam e, aos poucos, iam embora, deixando um céu azul vívido logo de manhã. O clima fresco deixava o ar mais agradável de ser respirado.

Na atmosfera, era possível ver a forma de um belo arco íris. Nada mais natural, pois os habitantes daquela região tiveram uma tenebrosa noite de chuva.

Mas quase nenhum deles enfrentou o período noturno como o pessoal de serviço do 10º Batalhão de Polícia do Exército. Durante a madrugada, os soldados precisavam exercer sua função de sentinela ou vigia por duas horas. Em pé e extremamente atentos a qualquer movimentação ao seu redor. Eram proibidos de se comunicarem, usar celular, sentar-se, dormir, encostar-se, abandonar o fuzil, comer ou fazer qualquer coisa capaz de distraí-los.

Podiam se abrigar em locais cobertos, mas era inevitável umedecer um pouco sua roupa e molhar seu coturno.

Após duas horas nessa situação, eles teriam seu momento de descanso. Mais duas horas. No entanto, mesmo dormindo, precisavam estar prontos para agir caso fosse necessário empregá-los. E após isso, teriam que se manter acordados por mais duas horas, sentados no banco da guarda, como força de reação, até irem novamente para seus postos.

Além das sentinelas e vigias, existia um Cabo que acompanhava a rendição dos postos, controlava os horários dos soldados e auxiliava o Comandante da Guarda. Este, por sua vez, era um sargento responsável por fazer o controle de todo o pessoal e material que entra e sai do Batalhão. Eram duas outras funções de grande responsabilidade.

Existiam nove postos, sendo cinco desarmados, os chamados de Vigias, e quatro armados de fuzil, sentinelas. Cada posto tinha uma identificação. O primeiro vigia era chamado de V1. O primeiro sentinela, S1. E assim por diante. O cabo e o sargento também portavam fuzil, mas ambos possuíam uma pistola 9mm Beretta em seus coldres.

Assim era composta a Guarda do 10º BPE.

Além do serviço de Guarda, responsável pela segurança do Batalhão todo, existia o pessoal de serviço da Companhia, que era encarregado de fazer a segurança das próprias instalações e das pessoas que, por vezes, residiam nelas.

Na Companhia, também existiam postos que eram ocupados por soldados responsáveis por vigiar uma área por vinte e quatro horas. Todos sem arma. Após permanecerem duas horas no posto, poderiam, à noite, descansar por mais quatro até entrar de novo. Junto com eles, também existiam um cabo, que organizava esse ciclo, e um Sargento-de-Dia, que comandava a Companhia na ausência do seu verdadeiro Comandante. Este sim andava armado com pistola presa ao coldre.

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