13- Não conto pra ninguém

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CAPÍTULO TREZE

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CAPÍTULO TREZE

"Não conto pra ninguém"

♦ ♦ ♦

Já eram quatro horas e trinta da madrugada. Nem o Tenente Smith, nem o Aluno Dantas se deram ao luxo de dormir naquela noite que já estava acabando. O assassino ainda estava perto, então, tinham que ficar atentos a cada fato daquele crime.

Antes de saírem na busca pelos suspeitos, deram uma última vasculhada na casa. Botaram um par de luvas e começaram.

Fizeram uma busca incansável pela sala, onde se encontrava o corpo da vítima, à procura de alguma pista. Nada de interessante.

A casa tinha dois banheiros. Um no piso superior e outro no inferior, dentro do quarto de casal. Os militares optaram por procurar no último, primeiramente. Também não foi de muita utilidade.

Reviraram a cozinha. Eles abriam todas as gavetas dos armários, checavam a geladeira, os eletrodomésticos, o lixo, tudo. Mas foi quando o Tenente abriu o último armário do alto que ele percebeu um detalhe interessante.

A caixa de medicamentos.

— Um viciado em remédios, será? — Ele pensou alto, examinando o conteúdo. Lá tinham químicos de diversas utilidades. Antibióticos, curativos, gazes, soros, xaropes, mas alguns deles se destacavam pela quantidade.

— Ipramina? — Vinícius perguntou, apanhando um frasco com uma solução líquida — Isso é antidepressivo! Será que são para o...

— Provavelmente! — Ele falou, lembrando-se dos últimos momentos do seu Comandante.

— Veja, também tem Fluoxetina. Tem pela forma cutânea e oral. Nossa!

— Será que podemos desconfiar de um... Suicídio?

— Provavelmente, tenente. Se aprendi alguma coisa com investigações, é que devemos ter várias teorias e ir eliminando aquelas que as pistas indicam não fazer sentido. Por enquanto, essa ainda faz.

— Ele se jogaria da escada?

— Isso não, senhor. Mas dependendo do veneno, pode ter feito ele sentir essa inquietação que o fez cair.

— Suspeita de algo? — Perguntou, arqueando as sobrancelhas. Ele o observou, cerrando os olhos.

— Sim, senhor. Obviamente. Mas nada que possa se afirmar com certeza, ainda.

— De qualquer forma, vou mandar isso aqui para análise. Tudo! — Sentenciou, colocando a caixa no armário de baixo.

Continuaram a busca.

Retornaram. Foram para o segundo andar. Lá, existia um recinto pequeno com uma cama confortável, um tapete e uma guarda-roupa simples, destinado a abrigar hóspedes que, na maioria das vezes, era a própria sobrinha de Leandro, Joyce. Mas não se preocuparam em procurar por ali no primeiro momento.

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