29- A Última Peça do Quebra-Cabeça

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CAPÍTULO VINTE E NOVE

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CAPÍTULO VINTE E NOVE

"A Última Peça do Quebra-Cabeça"

O meu coração está cansado de sofrer

Pela garota que o EB me fez perder

Mas hoje eu conheci alguém muito especial

O 7,62 mais conhecido como FAL

♦ ♦ ♦

Eram cinco horas da tarde quando o celular de Vinícius tocou. Dessa vez, não era nenhuma ligação. E sim, seu alarme que o despertava daquele seu aprazível sono.

Abriu as pálpebras, ainda cansadas. Sua visão estava turva, mas aos poucos tudo foi se tornando mais nítido e claro. Sentia-se fatigado. Duas horas não foram suficientes para compensar todo o tempo em que mantivera acordado. No entanto, era melhor do que nada.

Respirou fundo e se levantou. Como sua cama era a superior da beliche, sentou-se sobre ela e ficou observando suas pernas a um metro e setenta do chão. Sua cabeça latejava, mas precisava suportar. Estava prestes a descobrir quem foi o responsável pela morte de Leandro e Vitor.

— Dantas! — A voz conhecida de Jean o chamou na entrada de seu alojamento, aproximando-se devagar assim que viu o jovem.

O Aluno saltou da cama e logo caminhou em direção ao tenente que lhe aguardava.

— E agora? — Ele questionou, já com seus pensamentos em ordem.

— Astrid acabou de me mandar uma mensagem. Disse que tem pistas — falou, cruzando os braços e virando os olhos.

— Essa garota está se intrometendo demais no caso — ele observou, intrigado, mesmo apreciando a presença da moça — Será que...

— Eu não sei, mas não custa nada ouvir o que ela tem a dizer.

— O senhor tem razão. Onde ela pretende falar conosco? — Perguntou. Seu coração apertava só de pensar que veria novamente a empregada. Sua voz, seu corpo, seu andar... Nenhum de seus atributos haviam saído da mente do jovem. E teria a oportunidade de presenciá-los novamente.

— Na casa do Leandro. Venha! — Ele disse e logo se virou. Vinícius suspirou e foi atrás.

Dez minutos foram necessários para os dois chegarem até o lar do falecido Comandante. Astrid estava em pé, parada sob uma árvore frondosa que se posicionava na frente da moradia pintada de amarelo, aproveitando sua sombra.

Estava acompanhada de um homem alto, negro, careca e muito musculoso. César Foster, o Subcomandante do Batalhão.

— Então, o que fez na noite de ontem? — Ela indagou, de braços cruzados, já no meio de sua conversa com o oficial.

Assassinato Verde-OlivaOnde histórias criam vida. Descubra agora