Amarelo

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Kara flexionou os joelhos e inclinou o corpo para arremessar com toda a sua força uma bola de boliche. A esfera deslizou rapidamente pela pista brilhante de madeira e acertou exatamente o meio dos pinos, derrubando todos eles.

– Strike! – a loira gritou dando pulinhos de alegria.

– De novo não – James disse sacudindo as mãos em um gesto indignado – Já é a terceira vez seguida, Kara.

– Jimmy, Jimmy. Você nunca nos derrotou no boliche, hoje não vai ser diferente – foi Alex quem falou enquanto estendia a palma para receber uma batida da irmã.

– Talvez eu deva arrumar uma nova dupla para jogar comigo – James direcionou o olhar para Winn.

– Ei, eu sou um grande jogador – o outro rapaz respondeu – Não tenho culpa se elas são melhores que nós.

O mais alto se deu por vencido.

– Bom, é verdade.

A cantora sorriu, ela apreciava todas as vezes em que os quatro se juntavam para sair juntos, principalmente quando jogavam boliche. O estabelecimento que eles frequentavam hoje e na maioria das ocasiões é colorido ao extremo, fica cheio a todo o momento, quase sempre cheira a pizza e em raras ocasiões, a sapatos e suor. Mesmo assim era um dos lugares favoritos de Kara na cidade porque a seleção de músicas tendia a perfeição do ponto de vista dela.

– Strike de novo! – Alex diz após arremessar a bola na última rodada – Essa foi a jogada da vitória, rapazes. Parece que vocês vão ter que pagar a conta.

– E como vitoriosas nós vamos pedir outra rodada de batatas fritas – a loira completou.

Winn levou a mão até a testa.

– Se continuarmos a perder desse jeito nós vamos falir, James.

– É bem provável – o outro homem disse rindo.

. ****

– Kara! – Alex chamou, a ruiva tinha deixado a irmã em casa depois do boliche e acabou ficando para passar a noite – O telefone está tocando.

– Eu estou no banheiro – a outra respondeu, a voz abafada pelo som do chuveiro – Será que você não pode atender?

Alex bufou, ela não gostava muito de falar ao telefone.

– Alô?

– Hum, quem fala? – a outra voz respondeu.

– É você quem deveria dizer primeiro, não acha?

– Certo – ela concordou – É Lena Luthor quem fala, será que eu poderia conversar com a Kara?

– Só um instante. Vou ver se ela já pode falar.

Dito isso, a ruiva tapou o bocal do telefone e gritou pela irmã novamente, sem se levantar do sofá em que estava.

– Kara, é a Lena no telefone. Você quer que eu peça para ela ligar depois?

– Não – a outra respondeu rapidamente – Eu já estou indo.

Não levou mais que meio minuto para que a loira aparecesse na sala ainda com os cabelos molhados e com as roupas um tanto emboladas, como se ela tivesse corrido para chegar à sala o mais depressa possível. Se a mais velha estranhou o comportamento, não disse nada.

– Lena? – a cantora disse – Aconteceu alguma coisa?

– Não, Kara, está tudo bem – ela riu – Eu liguei porque queria te contar uma coisa, eu preferia que fosse pessoalmente, porém ando um pouco ocupada.

When Their Eyes Met - SupercorpOnde histórias criam vida. Descubra agora