Capítulo 26

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Despertei num solavanco, quando o celular começou a vibrar embaixo do meu travesseiro no chão

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Despertei num solavanco, quando o celular começou a vibrar embaixo do meu travesseiro no chão. Então lembrei que tinha acabado de dormir e o dia já havia amanhecido. Também lembrei que tive um sonho estranho, que James estava dormindo na minha cama. Olhei para ela, sem ter certeza se era um sonho, quando os lençóis da cama estavam bagunçados e sem vestígios de James. Não era um sonho, não era coisa da minha imaginação e sim um pesadelo totalmente real.

Levantei-me do chão, tomando um choque de disposição. Precisava procurá-lo o quanto antes, pois meus pais não poderiam ver ele na casa e nem no banheiro do meu quarto, se eles resolvessem entrar. A primeira coisa que fiz foi procurá-lo no banheiro e ele não estava. Olhei em baixo da cama para ver se ele tinha se transformado num rato ou algo do tipo, mas também não estava.

O plano C foi acordar Dora e Samantha para me ajudar com o desaparecimento de James outra vez, pois a janela do quarto estava bem trancada!

— James sumiu e vocês precisam me ajudar. — berrei sacudindo-as no chão.

Samantha era a mais difícil para acorda, então eu a balancei com mais força. Ela gemeu como se estivesse com muito sono, mas aquela não era a hora. Sem falar que ainda tínhamos que ir para a escola.

— O que você está dizendo, Leica! Quero dormir só mais um pouquinho. — Dora protestou virando para o outro lado.

— Tá ok. Se não vão me ajudar eu vou resolver sozinha, pois é a minha reputação que está em jogo. — falei e fui em direção à porta.

O que os meus pais pensaria se visse James andando pelos corredores da minha casa ou na minha cama? Eles pensariam logo no pior, como se tivéssemos tido uma noite de orgias, no quarto!

Fechei a porta sem fazer barulho e saí andando pelo corredor na ponta dos pés e praguejando James de todas as formas. Corria o risco de encontrar meus pais na cozinha ou na sala, tomando o café da manhã.

Cheguei à sala e estava vazia, mas ouvi murmúrios de gente na cozinha. Meu coração dessa vez não batia rápido, ele parecia que nem tinha vida. Prendi a respiração e minha imaginação só girava no pior. Aquela voz era conhecida.

— Está uma delícia senhora Derwin. — ouvi a voz dizer.

Era James, tinha que ser ele. Mas por que meus pais não estavam o expulsando de casa?

— Me chame de Luciana rapaz. — minha mãe disse.

Essa conversa estava amigável demais. Cheguei até a cozinha em ponta de pé e vi meu pai ao lado de James conversando e tomando café, enquanto minha mãe cortava o bolo para os dois.

Agora minhas pernas tremiam. O que tinha acontecido com os meus pais? Fiquei de prontidão na parede, quando algo ao meu lado caiu no chão. Maldita revista de moda.

— Leica, é você? — minha mãe perguntou.

Não poderia mais me esconder.

— Oi. — falei e sai atrás da parede.

Filhos da Natureza - A Proteção Vol.2Onde histórias criam vida. Descubra agora