Kihyun ficou estático por bons segundos, até que Changkyun o puxou pela cintura — acabando por completo com a distância chata — e Kihyun espalmou suas mãos no peito de Changkyun. O primeiro momento consistiu em apenas um selinho, mas Changkyun gostou tanto da textura de Kihyun que entreabriu os lábios para que sua língua se encontrasse com a dele, sendo bem recebido pelo rosado.
Assim que o ar fez falta, eles se afastaram lentamente, e Kihyun escondeu o rosto no peito de Changkyun. O maior, achando aquilo a coisa mais preciosa do dia, apenas apoiou seu maxilar no topo da cabeça de Yoo.
E assim ficaram por outros bons segundos.— C-Chang... — Kihyun o chamou e o olhou: seus rostos à milímetros de distância. O menor então acabou com a distância outra vez.
Dessa vez, apenas um selinho e um sorriso ao final do beijo.
— Vamos para casa — Changkyun disse e Kihyun concordou. Entrelaçaram as mãos e deixaram o festival para trás.
Os dois não disseram nada depois do beijo, caminharam em silêncio até a praça, e Kihyun parou de andar.
— Meu hotel é por aqui — disse baixinho, ao apontar para a esquerda.
— Quer que eu vá com você?
— N-Não precisa.
Changkyun sorriu e acariciou os fios de Kihyun antes de o deixar virar-se e andar até o hotel.
Suspirou.
Ah, Changkyun. Você está tão ferrado.[...]
Changkyun chegou na casa do primo pouco depois das 18:00, e acabou recebendo um sermão — motivo pelo qual ele não tinha ideia. O sol mal havia se posto.
— Você está sorrindo demais — Jooheon disse.
— Estou? — Changkyun tampou a boca.
— O que aconteceu?
— Ah — Changkyun coçou a nuca — e-eu beijei Kihyun...
— Você o quê? — Jooheon não controlou a altura de sua indagação, e aquilo quase deixou Changkyun surdo.
— Eu beijei Kihyun.
Jooheon sorriu travesso.
— Você gostou realmente dele?
Changkyun suspirou.
— Ele é diferente, Joo. Eu me apaixonei quando o vi pela primeira vez.
Jooheon sorriu e bagunçou os fios de Changkyun.
— Fale para ele.
— Acho que ele não vai querer falar comigo.
— Tente, Chang.
Changkyun suspirou e foi para o quarto. Sentou-se na cama, retirou o celular do bolso e viu que havia uma mensagem de Kihyun. Seu coração disparou e ele controlou-se para não cair da cama.
Kihyun havia apenas mandando uma palavra: vermelho.— Vermelho? — Changkyun murmurou para si.
Vermelho, vermelho...
Vermelho!— A cor do... amor? — depois de dizer isso, sua boca formou um perfeito "o". Em seguida mordeu o indicador, controlando a vontade de gritar. Como responderia Kihyun?
Digitou e enviou um "vermelho". Kihyun não respondeu mais nada depois disso, provavelmente deve ter saído.
Changkyun jogou-se contra o colchão da cama e fitou o teto.
Seu coração batia à mil por segundo, como dormiria?[ 🌞 .*+ ]
vão ler minha fic 2won (blume) ihihihi sz
VOCÊ ESTÁ LENDO
AQUARELLA 「 Changki 」
FanfictionChangkyun conheceu Kihyun na véspera de Ano Novo em Kobe. Ele pensava que sua vida fosse um completo branco, até que desvendou o aquarela de Kihyun. Capa: aestuantic 1ª revisão: 01/01/2019 © pinkihyunnie, 2018.