— Eu te mando mensagem quando chegar — murmurou Kihyun. Recebeu outro selinho de um Changkyun preocupado.
— Me avise quando o resultado sair — Lim pediu e Kihyun assentiu — estarei te esperando.
Kihyun assentiu e fechou os olhos ao sorrir e sentiu outro selinho de Changkyun.
— Boa viagem, Kyu.
— Obrigado — sorriu — boa viagem para você também.
— Posso morrer em paz agora — disse Jooheon quando se aproximou — Chang encontrou alguém, estou aliviado.
Changkyun riu.
— Vamos, seu vôo sai daqui trinta minutos — o primo relembrou e Changkyun assentiu, mas antes, observou Kihyun conversar empolgadente com Hyungwon. Sorriu, todo bobo, e foi puxado por Jooheon até o porão de embarque.
— Obrigado, primo — Changkyun falou sorridente — venho te visitar mais vezes.
— Acho bom vir mesmo, caso contrário o puxo pelo cabelo.
Changkyun riu e acenou para Jooheon, que acenou de volta e esperou que o primo sumisse em meio à tantas pessoas que voltariam para Seoul naquele vôo. Lim respirou fundo quando sentou-se na cadeira e fechou a janela
ao seu lado.
Acomodou-se e tratou de dormir; seria uma longa viagem. E só queria encontrar Kihyun assim que chegasse.[...]
— Como foi o Ano Novo, Chang? — a empregada indagou. Changkyun sorriu ao sair do carro.
— Foi ótimo — entregou a mala para o motorista e adentrou a mansão — meu pai já está em casa?
— Está. Acabou de chegar com sua mãe.
— Obrigado.
Changkyun andou até o escritório do mais velho, bateu à porta e foi logo recebido com um abraço da mãe e um aceno do pai.
— Como foi lá? Conheceu alguém? — a mãe brincou.
— Conheci.
— Sério? — ela estava surpresa, e em um misto de felicidade e apreensão pelo o que o pai falaria — qual o nome dele?
— Yoo Kihyun.
— E ele é bonito?
Changkyun assentiu.
— Já estão namorando? — foi a vez do pai perguntar.
— N-Não.
Changkyun não sabia se eles namoravam. Apenas se... gostavam.
— Quando for algo oficial, o quero conhecer — ditou o senhor Lim e Changkyun fez um movimento positivo com a cabeça — de onde ele é?
— Incheon. Mas vai se mudar para Seoul.
— Menos mal — disse o pai — Eun disse que seu uniforme está no quarto?
— Não.
— Vá experimentar. Amanhã você já tem aula.
Changkyun correu completamente feliz até o quarto, que estava da forma que fora deixado. A empregada havia deixado o uniforme em cima da cama, e Changkyun não hesitou em o provar. Era bom finalmente não precisar ser ensinado por uma governanta. Enfrentaria as mesmas coisas que crianças de ensino médio. E mal podia esperar por isso.
— Serviu direitinho — a mãe disse com um sorriso, do batente da porta — você deve estar cansado. É melhor descansar.
Changkyun assentiu.
— Quer que eu mande os empregados cozinharem algo?
— Frango.
A mãe gargalhou.
— Frango?
— Sim, frango.
— O que te fez mudar de ideia sobre frango? — ela perguntou.
— Um garotinho de fios rosados.
A mãe sorriu e suspirou ao ver o quão apaixonado o filho estava. E deu graças à Deus por Changkyun finalmente ter encontrado alguém — alguém que não era o pai que impunha.
— Vou pedir para fazerem o frango então.
VOCÊ ESTÁ LENDO
AQUARELLA 「 Changki 」
Fiksi PenggemarChangkyun conheceu Kihyun na véspera de Ano Novo em Kobe. Ele pensava que sua vida fosse um completo branco, até que desvendou o aquarela de Kihyun. Capa: aestuantic 1ª revisão: 01/01/2019 © pinkihyunnie, 2018.