Against All Odds.

Te assumi pro Brasil.

Fantine me beija intensamente enquanto eu tentava abrir a porta do quarto, o que seria fácil se eu não tivesse minha sanidade tomada por ela.

- Fanta, me deixa abrir a porta e aí teremos todo o tempo do mundo. - Eu falo, finalmente conseguindo sua atenção.

- Desculpa meu amor, é que está bem difícil me concentrar em qualquer outra coisa que não seja você.

- Eu te entendo. - Assim que abro a porta e ameaço a entrar, Fantine me segura rapidamente, e antes que eu a questionasse ela me carrega em seus braços. - O que você está fazendo?

- Não é desse jeito que se entra em uma lua de mel? - Ela se explica, me fazendo rir de suas graças.

- Exatamente assim. - Eu respondo sorrindo com seu gesto. Fantine me carrega para dentro do quarto, e delicadamente me coloca em pé ao lado da cama. Ela me beija suavemente, suas mãos acariciam meu rosto. Ela se afasta e sorri.

- Eu te amo tanto Luciana.

- E eu te amo tanto Fantine.

E ela me olha com tanta admiração, que meu coração parecia que saltaria do meu peito. Cada pequeno gesto de Fantine parecia mágico, me deixava extasiada. Tudo o que tinha acabado de acontecer, tudo o que nós tínhamos realizado até agora. Nosso amor nos levando cada dia mais longe, cada dia mais alto. Eu só fazia amá-la, e ela só me fazia feliz, e agora ela é minha esposa e eu não poderia estar mais apaixonada.

- Eu amei seu vestido mas você não precisa mais dele. - Seus dedos ágeis despem meu vestido, seu olhar de adoração sobre mim me deixam tímida por um momento, seu sorriso doce só deixando seus lábios apenas para me beijar, aquele seu beijo delicado cheio de amor que me desarmava por completo.

Eu imito seu movimento, e ajudo a tirar seu vestido, revelando toda a renda branca extremamente sensual. Volto a beijá-la, fazendo-a sentar na borda da cama. Suas mãos acariciam minha cintura trilhando um caminho pelas minhas costas até chegar no fecho do meu sutiã que ela solta na primeira tentativa, ela me olha com um sorriso satisfeito nos lábios. Eu retribuo seu sorriso, mordendo meu lábio inferior ao sentir sua mão suave acariciar meu seio. Fantine distribui vários beijos pelo meu busto, minhas pernas trêmulas já não suportam o peso do meu corpo queimando de prazer, Fantine percebe e se ajeita na cama me puxando para cima dela, ela solta um tímido gemido a um rolar inevitável de meu quadril sobre o seu.

Nos beijamos docemente, tão suave que podíamos sentir nossos corações vibrarem mais rápido com cada toque. Nossas mãos tocando nossos corpos de maneira tranquila e reverente. Nos livramos das poucas peças que ainda cobriam nossos corpos. A excitação pulsando com a visão de Fantine, eu não me cansava de admirar sua beleza, seu corpo chamando pelo meu. Sinto o arrepio correr seu corpo quando deixo um beijo delicado em cada seio já entumecido pelo prazer. Alcanço seus lábios mais uma vez, sua língua pede passagem e eu permito sem hesitar.

Fantine procura por mais contanto levantando seu quadril, nossas intimidades se tocam fazendo ser impossível segurar um suspiro satisfeito. Fantine me olha suplicante, o desejo estampado no rosto, me posiciono entre suas pernas e sinto seu centro tão pronto quanto o meu. Sustento o olhar de Fantine enquanto movimentos ritmados tiravam de nós os mais sinceros gemidos. Eu amava fazer amor com Fantine, era calmo e cuidadoso. Sinto as ondas de prazer tomando conta de mim, nossos movimentos ficam mais desesperados a procura do alívio, e quando ele vem nos deixa sem fôlego com um sorriso satisfeito.