Capítulo 2

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Théo na multimídia

"Não há espaço na guerra por sentimentos
Me feriu na alma, ainda curando
E eu sei que você não me faz bem
Então eu tento esquecer as memórias"
Remind Me To Forget - Kygo

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   O dia foi extremamente cansativo, somente o trabalho estava legal, já que trabalhar com crianças me deixa mais animada, não é possível ficar triste ou com raiva de crianças.

   Está na hora do recreio delas e eu estou na sala lembrando de quando meu primeiro e único namorado foi embora.

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A gente estava voltando do campo de bicicleta, nós éramos vizinhos. Ele me deixou na minha casa e me deu um beijo na testa, não estava tarde, mas ele não foi pra casa, estranhei no momento que o vi voltar para bicicleta e ir na direção contrária de sua casa.

No dia seguinte, ele apareceu na frente da minha casa, na suas costas estava uma mochila.

Vai sair? — Pergunto, pois ele em momento algum me falou que iria.

Meu avô piorou, vamos hoje para  cuida dele, iríamos próximo mês. Ele fala

Então, você não vai voltar? — Pergunto triste

Não, até completar 18 anos. — Ele fala limpando as lágrimas que escolhia do meu rosto.

— Canadá, né? — Pergunto

—É. — Ele fala e os pais dele se aproxima

— Até logo, minha querida! — Dona Nayara, sua mãe me dar um último abraço aos prantos.

— Tchau, pequenina. — Seu Ricardo também me dar um abraço.

Depois dos seus pais irem para o carro, ele se aproxima e me dar um abraço, logo em seguida um beijo, o nosso último beijo, foi lento e cheio de amor, mas também continha tristeza.

Adeus, meu amor. — Ele fala e coloca um embrulho no bolso meu casaco. — Diz que mandei um abraço e adeus para sua família.

Ele antes de entrar no carro e acenou para mim, uma pequena lágrima desce do meu rosto e no dele também.
O carro começou a se distanciar.

Eu vou te esperar. — Sussurro pra mim mesma.

Depois daquele dia perdermos o contato aos poucos.

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— Diana. — Fabíola coloca a mão na minha cara. — Oi, mulher. Faz anos que estou tentando chamar sua atenção! — Ela fala cruzando os braços.

— Estava ocupada. — Falo arrumando a mesa de onde eu trabalhava.

— Percebi, pensando em alguém especial? — Ela fala pegando uma cadeirinha de madeira acolchoada e se sentando ao meu lado.

À Sua EsperaOnde histórias criam vida. Descubra agora