Capítulo 22

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Pov. Miguel Castro

Estava tão distraído em meus pensamentos que não notei-a quando chegou ao meu lado, mas ela notou o quanto eu estava absorto, que se posicionou na minha frente e segurou meu rosto em suas mãos e me puxou para um beijo calmo e molhado, segurando sua cintura a puxando para mais perto de mim, somente para sentir seu calor junto ao meu.

O barulho das pessoas passando pareceu não me incomodar mais como antes, agora eu só queria mantê-la perto de mim até a agora de partir, ou melhor, para sempre.

- Foi o que? - Ela fala ainda segurando meu rosto com um olhar que sem dúvida extrairia qualquer segredo meu ou até mesmo descobriria qualquer medo que eu tivesse.

- Não quero ficar longe de você. - A puxo para um abraço forte, inalo seu cheiro de lavanda tão cativante quanto ela. - Quando eu voltar, nós vamos nos casar!

Diana belisca meu braço, me fazendo chiar de dor, mas parecia estar se divertindo bastante com meu sofrimento, já que gargalhava tanto que seu rosto começava a ficar vermelho.

- Pare de brincadeira, seu palhaço. - Ela faz um biquinho tão fofo que a beijo no meio da multidão do aeroporto.

- Não é brincadeira, eu quero mesmo me casar com você, quero dividir a cama com você, quero que você tenha meu sobrenome.

Lágrimas encheram os seus olhos e limpo as que insistiam em descer. Beijo a sua testa e ela me encara com seus olhos brilhando, ela me examinou, logo em seguida os cantos da sua boca transformaram-se em um sorriso zombativo.

- Isso foi um pedido de casamento? - Mordo o lábio inferior e me aproximo do seu ouvido.

- Depois faço o pedido oficial - Sussurro. - Só eu, você e a cama.

Claro que a cama estava mais que envolvida nisso, só de me recordar da noite passa me arrepio inteiro.

Horas atrás


- Onde você vai? - Levantando a cabeça e a vejo fugindo do quarto na ponta dos pés.

- Que susto! - Ela se espanta e se endireita rapidinho. - Estou com fome. - Dou um sorriso malicioso.

Ela cruza o braço na altura do peito, mas que visão privilegiada eu tive que a única coisa que fiz foi a agarrar e jogar na cama.

- Fome de comida. - Ela me repreende.

- Posso pedir pizza - Vejo seus olhos brilharem. - Mas depois quero outro tipo de comida.

- Seu depravado!

E foi assim que não dormimos a noite inteira, a culpa não é inteiramente minha, já que Diana não me deixava levantar sem me atacar, aquela mulher era sedenta! E eu adorei isso.

Agora

- Você é um devasso! - Ela cora e eu acho isso tão adorável.

- Só com você, meu amor.

- Vou pensar direitinho se devo aceitar. - Ela fala com um falso desdém e solto um gritinho indignado.

- Duvido você negar.

- Última chamada para o embarque! Por favor dirijam ao portão 134, com destino ao Canadá . Pedimos
que façam seus embarques imediatamente. -Escuto a campainha do aeroporto chamar.

À Sua EsperaOnde histórias criam vida. Descubra agora