Arya Rodrigues na multimídia
Pov. Diana
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Já tinha recebido vários tipos de cantadas, mas essa foi diferente. O convite de um desconhecido foi meu plano de fuga, já que não aguentava ficar mais naquela bagunça.
Agora estou, num elevador de um apartamento qualquer na cidade, pensando se devo voltar ou não.
—"Que merda estou fazendo?" — Penso.
— Faz muito tempo que você mora aqui? — Ele pergunta e o elevador sobe para o 1° andar.
— Desde que nasci, mas já viajei para outras cidades e países, e você? — Pergunto ficando um pouco nervosa
— Já, mas falta outros lugares para conhecer, é um grande sonho, mas falta um detalhe. — Ele fala me encarando e o elevador para no 2° andar e entra dois idosos.
— E o que falta? — Pergunto baixinho.
— A pessoa certa. — Ele fala sussurrado no meu ouvido.
— Isso é quase impossível. — Falo me afastando.
— " Estou indo pra casa de um maníaco que quer uma namorada." — Penso
— Quase, mas ainda tenho esperanças. — Ele fala.
Nós permanecemos em total silêncio até chegar na sua moradia.
A sua casa era bastante espaçosa e aconchegante, a coloração era toda neutra, com seus tons branco e cinza. Sua casa não era tão alegre quanto ele.
Uma parte da sala me chama a atenção, era uma poltrona amarela, em cima da mesma tinha uma janela que tinha um vista espetacular, do lado da poltrona tinha um colchão de cachorro, que provavelmente era do furão.— Desculpa a bagunça. — Ele fala tirando um livro do sofá e indo para outro cômodo.
— Não tem nada bagunçado aqui. — Falo sentando no sofá e o espero voltar do quarto.
Observo-o voltar com um bichinho, ele era tão fantástico, seu corpo magro e alongado, sua pelagem era branca e cinza e seus olhos eram bem pequenos, seu pequeno nariz era rosinha e seu bigode era preto se destacando a coloração de seu pelo.
— Ele morde? — Pergunto com receio de tocá-lo.
— Até agora não o vi mordendo ninguém. — Ele fala rindo e colocando sobre meu corpo.
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Ainda estou na casa de um total desconhecido que nem sei o seu nome, comendo salgadinho e brigadeiro, com um lençol nos cobrindo. Estávamos rindo de uma palhaçada que ele estava de contando.
— Então o nome do seu furão é Furacão? — Pergunto entre os risos.
— É, eu estava tomando café quando meu amigo chegou e me entregou ele, enquanto eu estava comendo, fiquei pensando no nome dele. Tinha várias opções de nomes, porém ele começou a fazer arte na minha casa toda. — Ele fala.
— Tinha tanto nomes pra você colocar. — Falo sentindo meu estômago doer de tanto rir.
— Me fala algum, Sherlock Holmes — Ele fala dançando com a cabeça para o lado e para o outro.
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À Sua Espera
ChickLit༺═──────────────═༻ [+16] À Sua Espera narra a história, sonhos, desejos e ilusões que a vida de Diana à proporciona. Diana tem um irmão que desde pequeno é questionador e criativo. ༺═──────────────═༻ Desde pequena, Diana foi independente, sempre...