capítulo 3

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Fernanda narrando.

Mais uma vez, eu acordei.
Mais uma vez, a luz do dia bate em meus olhos, o clima temperavel desse lugar, se encontra com o meu corpo.

A vida é tão injusta com a gente, tantas pessoas querendo viver. E outras tantas querendo morrer.

Sabe aquela dor que você sente, acompanhada por um vázio tão grande, que por mais que você tome remédios, chás medicinais, ou coma muito, nunca será sarada, nunca será preenchida?

Assim, é a minha vida, assim é a minha existência. Todos nós temos problemas, eu sei disso.
Quem me dera se eu fosse normal, se eu conseguisse resolver todos eles como as outras pessoas.

Quem me dera, se um dia eu colocasse um sorriso em meu rosto, e fosse sincero, se um dia eu chorasse mas de felicidade. E não de tristeza ou dor, por ser tão inútil que nem pra morrer eu sirvo.

Você já parou, e pensou como seria a sua vida, se não tivesse conhecido certas pessoas, certos lugares, certos sentimentos.

Se você nascesse normal, em uma familia normal, que prese pelo amor e carinho acima de qualquer coisa.

Se você existisse realmemte para sí mesma, se tudo que você viveu até hoje fosse um pesadelo, que finalmente chegou ao fim.

Sou derpertada dos meus pensamentos por un barulho estridente na minha porta, prevejo ser murros contra ela.

-FERNANDA SPYDER, LEVANTA DESSA CAMA AGORA, ANTES QUE EU ARROMBE ESSA MERDA DESTA TUA PORTA, E TE LEVE A FORÇA PRA ESCOLA!
ANDA LOGO MENINA!

Nem pra pensar direito eu posso mais, carinhosa ela não é? Então, ela é minha mãe. A mulher que me deu a luz, e que diversas vezes eu já tentei apagar esse brilho que ela diz, eu ter.

Levanto-me da minha cama, e vou direto para o banheiro, tomo um banho bem relaxante, arrumo meu cabelo, visto meu uniforme, uma blusa preta de manga longa por cima, e calça jeans preta. Sou amante do preto.

Pego a minha mochila e desço pra tomar café, apesar que eu estou sem muita fome, pego apenas uma maçã, e alguns morangos e me dirijo para a escola.

O caminho de casa para a escola é bem rapido, cerca de 15 minutos, mas eu enrolo o maxímo para poder chegar lá, já em cima da hora. E não ter que lidar com as pessoas que me cercam, ou me rodeiam.

Mas tudo que é bom, dura pouco. Infelizmente eu cheguei aqui.
Cheguei na escola, aonde eu sofro as piores torturas.

As torturas no meu coração, na minha mente. As torturas psicologicas.

Aquilo que eu sofro, chamado Bullyng. Aquilo que muutas pessoas reprimem, mas poucas realmente se importa em ajudar, em fazer a diferença na vida de alguém.

Na vida de uma pessoa que está a beira de um precipício, prestes a pular. Não há ninguém que me defende, que me proteja, que me ajude... Ou que simplesmente estende a mão para me ajudar a levantar, quando o mundo inteiro me oprime.

Já fui tratada como um lixo, embora eu realmente seja um.

Até quando essa sociedade mediúcre, vai jogar pedras e mais pedras sobre mim, e muitas outras pessoas.

Até quando essa sociedade vai reprimir e julgar o modo de vestir, de falar, de agir, de pensar das outras pessoas só por achar que não é o suficientemente bom, ou adequado para eles mesmo?

Oi meus amores, não esqueçam de votar.
Bjs
Quem puder me seguir eu agradeço.

De Suícida a Psicopata.👽Onde histórias criam vida. Descubra agora