capítulo 28

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Fernanda narrando:

Viagem longa? Talvez, ok.
13 horas e 48 minutos dentro de um carro, em um calor infernal, se assim podemos em fim dizer. E infelizmemte ainda não chegamos.

Agora, estamos indo fazer uma pausa, passaremos a noite nessa pousada, com uma decoração bem rustica, com um clima harmonioso, e um ar adocicado, confesso, que estar aqui, está me deixando com ânsia.

Nunca sequer pensei que eu iria dormir em uma pousada, como essa, ainda mais com alguém. No caso, a pessoa certa!

Estamos cansados, com muito sono e bastante fome, resolvemos tomar um banho e descer pro restaurante que tem aqui perto.

O restaurante era lindo, e eu sentia que Jack estava escondendo algo de mim, não sei dizer ao certo, mas ele parecia familiarizado com aquele ambiente, e isso me assustava.
Mas me assustava de uma forma boa.

Jack narrando:

Hoje vai ser o início de algo novo e nada mais justo que uma comemoração, uma comemoração com grande estilo, estamos em Quênia, três anos depois do massacre que aqui teve, no mesmo lugar aonde era um shopping.

E hoje, não vai ser diferente... Expliquei por fim, meu plano para Fernanda, que logo em seguida abriu um sorriso de gelar a espinha, mas que eu adoro...

Conversei com o gerente do restaurante, um dia depois que decidimos vim para a cidade natal dela, mas usamos nomes falsos é claro. Apesar que eles nem irão perceber quem os atingiu.

Reservamos uma mesa perto da janela, em um dia mais movimentado do restaurante .

Aqui tem jovens, velhos, crianças, homens, mulheres, com dente, sem dente. Hoje a noite promete.

Fernanda ficará emcarregada de cortar os fuzíveis e romper os interrupitores do Restaurante. E eu, bom. Eu irei trancar todas as portas assegurando que ninguém saia ou entre.

Fernanda narrando

Fui fazer a minha parte do plano, mas não contava que iria ser seguida ao voltar.

Mesmo com as luzas apagadas, eu podia sentir, tinha alguém atrás de mim, estava com a minha faca de estimação preparada para qualquer coisa, eu podia reconhecer aquele andar, o barulho de botas no chão, mas não conseguia assimilar a nenhuma pessoa, minha mente deu branco.

Até que, eu senti.
Aquela mão gelida em meu ombro, e eu voltei automaticamente a minha faca para o seu pescoço.
"Calma!" disse ele, mas eu não reconhecia a sua voz, eu estava tendo outro daqueles surtos, minha faca desceu para o seu pescoço, dando um corte superfluo, não queria mata-lo, não agora. Queria ver o seu rosto pedindo por clemência, mas não conseguia, minha visão estava turva, e o ambiente não colaborava.

Senti, algo acertado na minha cabeça, foi só ai então que eu consegui sair daquele transe, e para minha surpresa, era ele, ele.

Eu quase matei o Jack...

Eu não consigo me controlar, estou tremendo, tive medo, medo de matar a primeira pessoa depois de todos esses anos que eu amei e amo.

Ele me abraça tão forte, que eu me sinto protegida de tudo e de todos. Me recompus, e pedi perdão, varias e varias vezes, estou me sentindo uma inutil, inprestável, aquele sentimento da escola, voltou novamente.

Jack narrando:

Fernanda tava tendo um de seus surtos, estava em transe, parecia que não conseguia me ouvir, me entender, me reconhecer.

Seus olhos mostravam um brilho diferente, e eu tive medo, do que ela poderia fazer, ele só tinha aquele brilho nos olhos quando ia torturar alguém, e essa noite eu não estava nenhum pouco afim de ser torturado.

Ela conseguiu sair daquele estado de hipnose se é que assim podemos chamar. Ela me explicou o que tinha acontecido, mesmo eu tendo noção de tudo e me pediu perdão tremendo.

Ela se recompos, e voltamos ao nosso plano.

Ela tinha que descontar a sua raiva em alguém, ou nas pessoas.

Tinha no maxímo umas quarenta pessoas no ambiente, sem contar com os garçons e cozinheiros.

E hoje, ia ser um cadarpio diferente. Uma verdadeira carnificina.

Sangue pra todo lado, gritos, choros, soluços.

Pude sentir o medo, eu pude sentir o cheiro do medo, e aquilo me agradava muito.

Não precisavamos de armas de fogo. Pra dá mais emoção armas brancas são mais festivas!
E aqui, era um ambiente perfeito, o que não faltava era objetos cortantes, desde facas até mesmo lâminas de maquinas de corte de carne.

Senti algo molhado em meu sapato, e soluços vindo de baixo da mesa.

Fingi que não ouvi nada, e sai de perto. Mentira! Fui para o outro lado reverso da mesa e cravei a faca na sua coluna. Escutei o grito, era de uma mulher, e aquilo era músicas para o meus ouvidos. Enfiava e tirava diversas vezes, até sentir o corpo mole e sem vida daquela moça.

Praguejei.

Justo agora que estava ficando legal brincar com ela, ela morre.

Matamos quase todos, faltava apenas uma mesa. Fernanda e eu, decidiamos dividir, ela ficava com o homem, e eu a mulher, o garoto nós dois cuidavamos juntos.

Trabalho feito, agora era o jovem, Fernanda enfiava aquela faca na sua perna com ferocidade, seus movimentos eram rapidos e ageis, para conseguir mais gritos de dor do rapaz, já eu, cortava lentamente seu torax, do seu pescoço até o umbigo em uma linha reta.

Aquela garota era malvada demais, e era isso que eu amava nela, sem mais argumentos, pegou uma maquina de moer carne, e colocou no seu orgão genital, fazendo eu colocar a mão na boca do rapaz automaticamente.

Ele chorava, soluçava, mordia a minha mão, se contorcia de dor, e nós? Bom, estavamos adorando. Um verdadeiro entreternimento.

Eu me cansei daquilo, então logo cortei o seu pescoço, apressando a sua morte.

Ela estava satisfeita, e eu também. Jantamos naquele ambiente, com um sorriso no rosto, trabalho feito, trabalho comprido.

De Suícida a Psicopata.👽Onde histórias criam vida. Descubra agora