capítulo 8

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As três garotas que restaram, correram o mais rápido que conseguiram para dentro da floresta, enquanto realizavam orações mentalmente pedindo proteção e ajuda ao todo deus que acreditavam, e que se lembravam.

Alicia narrando:

A meu Deus eu não quero morrrer! Minhas pernas estão doendo, eu não consigo mais correr, mas se eu ficar parada aqui ela vai me matar.

Oxalá, me ajuda!

Corro o mais rapido que pude, até ouvir alguns barulhos, me escondo atrás de uma árvore, quando olho de lado, vejo Isabelle no chão, caída, morta, sua cabeça estava a uns trinta centímetros do corpo, ela estava com os olhos abertos e demonstravam tanto medo.

Narradora

Alicia: ah, meu De...- ela dá dois passos para trás e logo toma um choque ao sentir algo, ou alguém atrás do seu corpo-

Alicia se vira na hora, então vê a sua assassina, com um sorriso que gelava até a espinha. Ela estava encharcada de sangue, com uma faca em suas mãos. Ela pensou em correr mas Spyder era mais rápida, antes dela tentar gritar, Fernanda segura sua boca, e dá um corte na sua cara.

Logo em seguida, Alicia tenta golpea-lá,  mas Fernanda dá um murro em sua barriga, fazendo ela cair de joelhos. Alicia tenta segura-la, enquanto implorava por sua piedade e clemência, mas isso não adiantaria. Fernanda por fim, desfere um corte em seu pescoço, na região da veia arterial, fazendo assim ela morrer dolorosamente e lentamente.

-Pronto, três já foram, falta uma.
-Diz Fernanda- enquanto se preparava para caçar a sua outra vítima.

Não demorou muito para que a encontrasse. Heloisa se encontrava dentro de uma caverna de difícil acesso, e com pouca iluminção, lugar onde ela pensara que estava segura.

-Buh, te achei.-Heloisa estremeceu ao ouvir aquela voz, olhava de um lado e de outro a procurando mas não conseguia encherga-la. -estou aqui princesa! - Fernanda sai do lugar aonde se encontrava e caminha em direção a Heloísa, cuja a mesma se localizava de costas a um paredão de pedra.

Heloisa tenta fugir, mas Fernanda agarra ela pelo braço, fazendo soltar um gemido estridente de dor...

-Hey, calma. Eu não vou te matar, não ainda. Só quero que você sinta tudo aquilo que eu senti em todos esses anos, porém de uma maneira diferente.

Fernanda amarra Heloisa em uma árvore, e prega suas mãos com um prego em volta dela.

A jovem moça, se deliciava com a dor sentida por Heloisa, e assim, foi desferindo golpes e mais golpes, enquanto repetia sem parar, ofensas e chingamentos na garota.

-Heloisa, Heloisa, vamos reaja!- gritava- cadê aquela menina que me chingava ein? Aonde está aquela gatota que me feria brutalmente?

Ao avistar a sua bolsa, pegou alguns objetos que lembrara que havia comprado mais cedo.

Tirou um alicate e uma furadeira.

E assim, começou com a sua tortura. Fernanda arrancava dedo por dedo de Heloisa, enquanto a mesma gritava, agonizava de dor.

Ninguém iria ouvi-la, ninguém iria ajuda-la, aquela parte da floresta era mais densa do que qualquer outra, e os seus gritos eram abafados pela grossa vegetação.

Fernanda pega sua furadeira Eletrica e enfia em seus ouvidos, estourando assim seus timpanos, e algumas veias de seus olhos.

Heloisa perde seus sentidos, estava tendo um começo de hemorragia, e ela pra não prolongar mais o seu sofrimento corta a sua cabeça com um machado que havia dentro da caverna.

Fernanda utilizava aquele machado para poder cortar algumas lenhas para fazer fogo em dias frios, depois de ganhar uma surra das quatro garotas, agora ela não iria sofrer mais. Quem sofreria seriam os outros.

O monstro estava liberto, sua sede de sangue não tinha acabado.

De Suícida a Psicopata.👽Onde histórias criam vida. Descubra agora