capítulo 22

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Depois de ter torturar aquele inútil, ainda sentia um vazio dentro de mei corpo. E eu sabia o que precisava fazer para preenchê-lo.

A caçada começou. E estou disposta a matar qualquer um que interferir no meu caminho.

Olhei para o meu relogio de pulso, e já era quase dez para meia noite. Parece que torturar aquele resto de aborto, demorou mais que o previsto.

Estava andando pela rua, quando eu fui parada por um cara, completamente desconhecido.

-E ae gatinha? O que você faz na rua uma hora dessa, e ainda por cima sozinha?- deu um sorriso malicioso, e eu resolvi entrar no jogo dele.

-Nada demais meu bem. Só estava tomando um ar, precisava arejar a minha cabeça- dei um sorriso sem jeito, no canto do rosto.

-Hum, interessante. Se você quiser eu posso arejar você inteira.- deu um sorriso safado.

-Opa nenê...- sou impedida de continuar, quando ele encaixa seus lábios nos meus, e me puxa para sí.

Pelo menos ele beija bem. Muito bem. Mas a diversão acabou.
Pego a minha faca e seguro no pescoço dele, de forma que eu viro brutalmente e encaixo um mata leão.

Com a faca ainda apontada para o seu pescoço, começo a enfiar a lâmina sobre a sua pele, e a sua reação me surpreende. Ao perceber que estava sangrando, ele começa a soltar gargalhadas e mais gargalhadas:

-Você é bem estranha ein garota! Mas, você não sabe com quem está lidando.

- E você não me conhece seu babaca.

- Não preciso te conhecer pra saber que você gosta muito de sair matando as pessoas. Mas e você? Sabe com quem está falando?

- Com a rainha da Inglaterra?- respondi com um certo deboche.

-Engraçadinha você.-solta uma risada forçada-Pena que não irá durar muito

Não sei como, mas quando eu menos esperei ele se solta, pela primeira vez alguém conseguiu se soltar.

-Co-como, você fez isso?- perguntei surpresa.

-Um mágico não revela seus truques "QUE RI DA"- diz com certo deboche e desprezo.

-Ah, foda-se também, você vai morrer de qualquer jeito.

Parti para cima dele, a medida que lutavamos senti que não estava lidando com uma pessoa normal. Assim que ele abaixou a guarda, começei a perfurá-lo, parecia que havia deixado de proposto, quando olhei para as feridas, me surpreendo. Não estavam mais lá.

-Então vocé é como eu!- soltei baixo, quase como um sussurro, mas para minha infelicidade ele ouviu. Quando levantei meus olhos, para o rosto dele, sua feição não demonstrava nada, apenas um sorriso de lado.

-Ora, ora, ora.

-Não mano, eu não tenho horas.
-Falei sarcastica

-Você é muito engraçadinha, "tio" Jack gostou de você.

Então o nome dele era jack, antes que pudesse raciocinar, senti uma alfinetada em direção ao meu coração, ao olhar para a direção machucada. Encontrei só uma adaga, menos mal. Sem cuidado nenhum eu tirei ela do meu corpo e olhei em sua direção.

-Desculpa cara, mas nunca ouvi falar. E você não vai conseguir me matar, com isso

- Jack, Fernanda...-como ele sabe meu nome?- Jack Estripador.
Já ouviu falar?

-Ah, sei bem. Ouvi muitas história sobre vocês. Mas como você sabe meu nome.

-Eu sei tudo de você. E só te vi umas duas, três vezes. E vai por mim. Foi o suficiente,acredite.

Olho para ele, e demonstro surpresa. Então eu estava sendo espionada, por nada mais, nada menos que um creppypasta.

-Legal. Você deve ter adorado a minha vida pacata não é mesmo?

-Pare de tentar demonstrar algum sentimento, isso me enoja. Não venha querer me manipular pois você não consegue e nem conseguiria, sabemos que você não tem nenhum, então não finja que há. Pelo menos perto de mim.

-Tá, tá bom então-disse rispida-mas o que uma pessoa como você está fazendo em uma cidade pacata como essa?-falei sem demonstrar nenhum sentimento em minha voz.

-Gosto de novos horizontes, e ouvi boatos que nessa região estava tendo um novo seriall killer. Queria ver com os meus próprios olhos.

-Interessante, gostou do que viu?

-Por sinal sim. Fria, calculista, assassina.

-Obrigada pelos elogios, mas preciso ir.

-Espere, tenho uma proposta pra te fazer.

-Você, Jack o Estripador, tem uma proposta pra me fazer? Que mundo pequeno ein.

-Posso te ensinar novos métodos de tortura, além da física. Posso te ajudar nas chacinas...-o interrompo.

-Desculpe. Mas não estou interessada.

-Pense bem Fernanda. Sou um creppypsta, e não um serial killer. Posso proporcionar na vítima dores que você nunca imaginou.

-Okay-concordei-mas, o que você quer em troca?

-Preciso de companhia.

-Entendi o seu raciocínio. Tudo bem se é isso que você deseja. Mas como saberei se você é mesmo um creppypasta?

-Já esperava essa sua resposta. Então veja.

Ele se transformou em um ser macabro, sua energia aparentava dor, era horripilante. Quem visse sentiria medo, e até colocaria suas entranhas para fora.

-Legal, gostei do figurino. Bom gosto você tem. Toma aqui o meu número me liga depois.

Estava saindo, quando ele me envolve em seus braços, e me beija. Continua sendo bom, mesmo sendo o fato que estou beijando algo assustador.

De Suícida a Psicopata.👽Onde histórias criam vida. Descubra agora