capítulo 18

297 34 7
                                    

Henrique Narrando

Eram seis horas da manhã, quando recebi, aquela mensagem.

É hoje.

Desde que a recebi, fui logo arrumando tudo, não quero que nada dê errado hoje.

Assim, que terminei de arrumar as coisas, pus me a andar, a viagem é longa até o meu destino,  e não posso usar qualquer meio de transporte para chegar lá. Aonde estou indo, é um lugar de pouco acesso é um local abandonado, não quero chamar atenção de ninguém.

Desde que começei a caminhar, tenho uma leve impressão de estar sendo seguido, já olhei para todos os lados procurando qualquer vestígio de alguém que possa estar me seguindo, e não achei nada. Devo concluir que era apenas impressão minha.

Finalmemte cheguei no galpão, apesar dele ser um galpão abandonado, não queremos chamar atenção.

De longe avistei meus colegas:

Carlos: E Ai, Henrique vamos entrar?- perguntou me estendendo a mão para comprimentar.

- Claro né, só não entendi por que tão cedo assim.

Eduardo: Nem eu, mas é melhor nós entrarmos, antes de chamar muita atenção, e os outros já devem estar nos esperando.

Eduardo além de amigo, era meu primo, era um dos poucos parentes que eu era proxímo.

Nos dirigimos para a entrada do galpão, e com receio entramos.

Fernanda Narrando

Hoje eu acordei cedo, praticamente nem dormi.

Acordei assustada, quando ouvi Henrique praguejando no seu celular, havia até me esquecido que ainda estava com o fone da noite passada.

Mas, uma das poucas coisas que  tinha certeza era de quê hoje, eu iria descobrir o que estava acontecendo, e ninguém me faz de boba.

Assim, que me levantei, fui em direção a sua casa, minha sorte era que ele demorava muito para tomar seu café da manhã.

Além do mais, eu tenho muita resistência e agilidade, não é atoa que há um vírus no meu corpo produzindo isso.

Segui-o por uma rua deserta de difícil acesso, tive problemas pelo fato dele virar para trás consecutivamente, a procura de alguém que estivesse o seguindo, mas não me viu, e nem iria ver.

Chegamos em um galpão abandonado, havia dois jovens que o estavam esperando, um deles eu vi no seu trabalho, acho que era o Carlos.

Eles trocaram algumas palavras e entraram para dentro do galpão, seus semblantes demonstravam medo.

Era hoje que eu iria finalmente descobrir o que Henrique estava armando, e se for alguma coisa contra mim, ele há de se arrepender, vou fazer questão de o torturar até a morte para que assim, aprenda o quanto eu odeio mentiras.

Estava na hora de colocar o meu plano em ação.

Assim que entrei no galpão, me certifiquei de que não havia ninguém por perto, a tranquei todas as possíveis saídas.

O lugar era enorme, e feito de um materia que o tornava aprova de som, você poderia gritar dentro dele, que ninguém iria escutar. Perfeito!

Fui andando sorrateiramente até o local aonde estava acontecendo a reunião, assim que o avistei, levei um susto.

Havia dezenas de fotos minhas, e daquelas quatro garotas que assacinei, não acredito no que os meus olhos estão vendo.

Será que eles sabem que foi eu, que as matei? Não. Não pode ser, eu limpei o local, não deixei nenhum vestígio, é impossível!

De Suícida a Psicopata.👽Onde histórias criam vida. Descubra agora