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— Não, não baby — Camila estendeu a mão e agarrou-lhe o pulso. — Não fuja de mim. Você me tenta além do que um mortal poderia ter a esperança
de resistir. — Ela puxou-a para frente e lambeu as gotas de água que pendiam nas
pontas de seus mamilos.
O toque de seus lábios em seus seios fez seu centro de prazer fundir-se.
Esta súbita mudança de eventos fez a sua cabeça girar. Camila estava aqui!

Mas, o que isso significa? Inclinando-se para longe de sua língua potente, cruzou
as mãos sobre os seios, e abaixou a cabeça, sem saber o que pensar. Era isto
apenas mais um jogo? Será que ela a provocaria por mais alguns minutos e depois
iria embora? Tudo dentro dela gritou para que abrisse os braços e encaixasse seu
corpo molhado a sua figura quente, mas não queria ser rejeitada,
novamente.
— Não se esconda de mim, Lauren. —  puxando os braços, revelando os
seios deliciosos que ela desejava. — Por mais que eu queira ter você aqui onde
estamos, temos que conversar. Você subiria comigo para o meu estúdio?
— Ela pegou a toalha de onde ela a havia deixado e gentilmente cobriu seu corpo, por
um momento cobrindo o tesouro precioso que ela cobiçava com cada fibra do seu
ser.
— Conversar? Você quer conversar? — A mente de Lauren não estava
funcionando muito bem. Ainda assim, não havia nenhuma maneira que ela iria
mandá-la embora. A queria há muito tempo para isso. Antes que ela pudesse
responder a sua pergunta, decidiu-se e estendeu os braços para ela, que a pegou
com gentileza. Com uma das mãos sob seus joelhos, apertou-a perto, e
rapidamente foi até as escadas de trás do celeiro. Cada passo que ela dava,
beijava o topo de sua cabeça, e ela instintivamente aninhou sua bochecha no seu ombro.
— Você mudou de ideia sobre me querer? —  não podia deixar de
perguntar.
— Oh,— ela respondeu carinhosamente. — Nunca houve qualquer
dúvida sobre o meu desejo por você.
Chutando, ela abriu a porta de seu estúdio com a bota, e a deitou
suavemente na sua cama.
A fantasia de mais cedo tinha abençoadamente se concretizado.
Ela correu a palma da mão pelo seu rosto, apreciando ainda a delicadeza de todo ele.
— Você vai fazer amor comigo agora?
Tudo dentro de si clamava para aceitar o que ela ofereceu malditamente agora. Inferno, ser alguém correta era uma tortura.
—Lauren, eu tenho que dizer uma coisa — hesitou, sem saber como
proceder. As próximas perguntas dela a paralisaram.
— Ser a primeira amante de uma mulher dá mais trabalho do que vale a pena? Não é prazeroso ? — Sua inocência a humilhou. Antes que
pudesse tranquilizá-la, ela continuou. — Seria melhor para você se eu encontrasse
alguém na cidade que me deflorasse?

Com um movimento forte, ela estava deitada de costas e Camila estava em cima
dela.
— Claro que não. Sua primeira vez é um presente precioso, e a pessoa
afortunada o suficiente para apresentá-la aos prazeres de fazer amor será um
maldito filho da puta sortudo. E, eu não posso falar por experiência, mas posso
imaginar que, com a mulher certa, como você, a primeira experiência poderia ser
o céu na terra. Eu aposto que você vai ser apertada, suave e doce. — Camila estava beijando o pescoço dela e em todo o topo de seus seios. — E se há algum
defloramento para ser feito, eu vou ser a única a cuidar disso. — Seu olhar feroz
enviou a antes séria Lauren a uma onda de risos.
Sua personalidade corajosa começou a surgir.
— Bem, eu odeio interrompê-la. Depois de tudo, eu sei como você está
ocupada — ela fingiu tentar rolar para longe dela e logo apertou o controle sobre
ela até que ela mal podia respirar.
— Espere. Deixe-me ser séria apenas um minuto. Ok? — Ela
esfregou o nariz para cima e para baixo em sua bochecha, inalando seu cheiro,
limpo e doce.
Entregando-se completamente, ela deitou de volta, o que lhe permitia
olhar profundamente em seus olhos. Havia apenas a luz da lua e da lâmpada de
segurança que fluía através da janela, mas elas podiam ver uma a outra
claramente.
— Se vamos fazer isso, eu preciso que você entenda uma coisa, baby.
—Tudo bem — prendeu a respiração. Do que ela estava falando?
— Eu não posso oferecer-lhe nada — Assim que ela disse as palavras, de
alguma forma elas não soaram verdadeiras em sua mente.
— O que você quer dizer? — ela estava falando de dinheiro? Certamente que não. Ou, talvez de renda branca e sinos de casamento? Ela não tinha uso para
qualquer um.

O Calor De Uma Vaqueira Onde histórias criam vida. Descubra agora