— Eu odeio te incomodar, amor, mas você mandou dinheiro para o
endereço que lhe dei? — Lauren não queria ter que pedir, mas se ela tivesse
mudado de ideia, ela ia ter que ir ao banco e transferir algum dinheiro. A última
coisa que queria fazer era perder um pagamento para a fundação que tinha sido tão generosa com ela. Se não fosse por eles, ela não teria sido capaz de terminar a
escola ou fazer as aulas da faculdade que ela havia gostado tanto.
Um dia, se a remissão continuasse, ela ia se formar.
Elas passaram o dia preparando o quarto de Chris para o seu retorno.
Os caras tinham posto corrimões nos banheiros e instalado um teleférico na escada.
Dinah tinha até movido os móveis ao redor e da sala de jantar para que a
cadeira de rodas de fosse capaz de manobrar na área mais facilmente.
Camila tinha acabado de fazer uma rampa que facilitaria ele entrar e sair da
varanda. Finalmente, tudo o que precisava ser feito para o regresso a casa de seu
irmão tinha sido concluído.
Lauren tinha saído para trazer-lhe um grande copo de
chá gelado, que ela bebeu com avidez.Ela parecia envergonhada:
— Eu vou cuidar disso assim que eu puder amor. Eu tinha muita coisa em minha mente, eu sinto muito que eu esqueci — pegou a mão dela e a beijou.
Ela tentou esconder, mas Lauren estava pálida, e sua pele estava um pouco úmida. Camila estava um pouco preocupada com ela.
Talvez ela estivesse nervosa.
Ela ainda não dissera a ela o motivo da grande viagem que ela planejava para Austin no final da semana.
Sabia que era importante para ela, e tudo o que
podia pensar era que ela tivesse algum tipo de audiência no tribunal ou um problema jurídico.
Ela disse que houve uma batalha e um inimigo e ela não poderia pensar em qualquer outra possibilidade.
Tudo que Lauren teria que fazer
era pedir e ela teria um batalhão de advogados à sua disposição.
Estava bastante confiante de que não era grande coisa, ou ela teria sido aberta e honesta sobre isso.
Ainda assim,
sabia que era importante para ela, ou não teria medido a sua relação por seus limites. Fosse o que fosse ela queria fora
do caminho antes de dar ao futuro delas uma luz verde.
Lauren voltou para dentro e ela limpou a sua área de trabalho. Quando entrou em casa, a olhou e encontrou-a enrolada em um dos sofás da
caverna.
Ela tinha cochilado.
Levantando-a, a levou para o quarto e a deitou na cama.
No contato com o colchão, ela despertou.
— Camz, quando você vier para a cama, você pegaria minhas pantufas do fundo do armário de Bess?
— Claro que sim, querida.
Me deixe cuidar daquela conta para você e eu já vou estar de volta — pretendia fazer uma transferência eletrônica se pudesse
encontrar as informações online. Rumando ao seu escritório, encontrou opedaço de papel que ainda estava dobrado, assim como ela havia entregado.
Sentado em seu computador, Camila acionou o interruptor de energia e sentou-se até que o monitor acendeu. Tomando o papel que Lauren tinha dado, desdobrou, e olhou para o endereço. Seu coração imediatamente subiu até sua
garganta. O destinatário era a Fundação Rockwell. O legado de seus pais. Esta era
a sua empresa. Com dedos trêmulos, Camila logou no site da Fundação e entrou
com o número da conta no papel.
A uma Lauren Michelle Jauregui Morgado havia sido concedido um empréstimo de US$
5.000 para mensalidades, livros e taxas. Ela fez 10 pagamentos que tinham sido
enviados no prazo e na íntegra. O coração de Camila estava batendo a mil por hora.
Tinha que haver algum engano. Este dinheiro da concessão era disponível apenas
para aqueles adultos que estavam tentando obter a sua educação enquanto
lutavam contra o câncer. Jogando o papel para baixo como se ele queimasse seus
dedos, ela andava para cima e para baixo no chão.
Não havia nada a fazer, apenas perguntar a ela. Certamente, havia alguma
explicação, ela tinha conseguido o empréstimo em seu nome, mas era para outra
pessoa, alguém que tinha câncer. Abrindo a porta de seu escritório, ela começou a
ir a para seu quarto para lhe pedir que explicasse o erro. No meio do caminho, se lembrou dos chinelos. Com as mãos trêmulas, abriu a porta de Bess e foi
para o armário. Lá no chão estava os chinelos rosa de coelhinho que iriam manter
seus pés quentes. Ajoelhando-se, estendeu a mão para eles.
Sua mão bateu numa
caixa de papelão que continha algo que era bastante pesado. Imaginando seu conteúdo, a puxou para ela. Abrindo a caixa, olhou para o conteúdo
silenciosamente por um momento, até que registrou o que estava vendo.
Não podia ser. Só não poderia ser. Camila dobrou-se de dor. Não! Não! Não! Ela gritou
em sua cabeça.
A primeira estátua dela estava na caixa, embalada por um ninho
generoso de papel de seda. Tudo o que o PI disse piscou de volta através de seu
cérebro. O comprador da Liberdade era alguém que Martinez tinha visto na
televisão, o comprador da Liberdade era uma mulher que estava lutando contra o
câncer. Deixando as pantufas de coelhinho onde elas estavam Camila tropeçou em
seus pés. Ela tinha que sair da casa. Agora.
Não vendo nada, atravessou a casa, cambaleando pela porta e pela
varanda. Ainda não tendo conhecimento de seu destino, começou a correr.
Se ela corresse rápido o suficiente, poderia ficar longe da verdade.
Se ela corresse
longe o suficiente, poderia escapar do horror de que Lauren estava doente, talvez
morrendo. Deus, Lauren tinha câncer. Droga! Droga! Droga!
Ela tinha dito a ela uma e outra vez...
Você não tem que dizer que me ama.
Vou ficar até que seja hora de eu ir.
Eu posso não ser capaz de ficar para sempre.
Eu não tenho nada para lhe oferecer.
Santo Jesus! Ela ia morrer, aqui. Camila caiu de joelhos e gritou do topo de
seus pulmões.
— Não! Não! Não! — primeiro seus pais, o Senhor no céu sabia que ela tinha orado para que fossem encontrados vivos. Mas, não. Três dias depois de seu carro
ter sido levado para fora da ponte, os corpos foram encontrados, ainda presos em
sua sepultura. Chris estava paralisado e suas orações não mudaram nenhum dos resultados dos exames do médico. E agora sua Lauren estava doente. O
que ela iria fazer?
O que ela fez? Camila bateu no chão com seus punhos. Ela tinha dado o seu
tudo para a sua família. Nunca tinha sequer considerado afastar-se ou jogar as
mãos para o alto. Ela sempre colocava os outros em primeiro lugar.
— Lauren! Oh, Deus, Lauren!
Camila chorou até não poder chorar mais.
N.a(- eu não sei vocês , mais meu coraçãozinho amassou que nem pitomba agora 😔
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O Calor De Uma Vaqueira
FanfictionCamila Cabello não quer mais saber das mulheres, exceto para sexo. Quando Lauren Jauregui chega ao rancho Tebow, está determinada a viver uma vida inteira em poucos meses, a atração entre as duas é instantânea e avassaladora. Mas quando Camila ...