6.

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Ela era de tirar o fôlego.
Ela não sabia para onde olhar primeiro, ou onde olhar por mais tempo. Jeans
apertados apertando uma doce bundinha em forma de coração que a fez
querer cravar os dentes. Suas pernas eram longas e tudo o que podia pensar era
em como seria senti-las apertando em torno de seus quadris. Uma camiseta bem
encaixada vermelha que proclamava que ela era "Mel Cru: doce como o açúcar,
duas vezes mais viciante". As implicações dessas palavras praticamente a tiveram
curvando-se a seus pés. Ela apostava que seu creme teria o sabor de mel, cru,
selvagem. Seus dedos coçaram para ver se conseguia cercar aquela cintura fina.

Quando seus olhos percorreram ao norte, lágrimas quase vieram aos seus olhos.
Ela deu um pequeno salto em resposta a algo engraçado que Normani  tinha dito, e
quando o fez, ela queria dar um passo adiante e pegar aqueles doces seios antes de ela se machucar. Talvez, devesse mudar a descrição de seu
trabalho, ela poderia ir de uma simples vaqueira para uma mulher que em tempo
integral, faria o serviço completo de suporte mamário. Pelo jeito que agitou e
oscilou, não havia dúvida em sua mente que os seios eram reais e em extrema
necessidade de cerca de uma hora de atenção de suas mãos e língua. Percebendo que estava prestes a se envergonhar, tirou seu chapéu
Stetson e segurou-o abaixo da fivela do cinto, efetivamente escondendo o
impacto inesperado e tremendo no meio de suas pernas. Seu movimento suave não passou
despercebido por sua irmã Taylor , que sorriu do outro lado da sala. Casualmente,
lançou-lhe o dedo. Idiota. Não conseguia se lembrar da última vez que uma
mulher a havia marcado desta forma, se alguma vez o fez. Assistindo seus irmãos
cercarem o pequeno pedaço tentador, Optou por utilizar uma tática que tinha vindo a calhar quando os Cabello farreavam antes de sua ex. Elas tentavam evitar
pisar nos dedos umas dos outras, romanticamente falando. Sempre que uma visse uma pequena potranca que chamasse sua atenção, ela iria olhar para ela e
simplesmente dizer uma palavra que pudesse alertar os outros que ela havia sido
reivindicada e era estritamente fora dos limites para o resto dos irmãos. 
Aproximando-se da mesa, proclamou em voz alta:
— Etiqueta!
Assim que a palavra saiu da boca de Camila , as mulheres mais jovens olharam para ela com surpresa. Dinah conteve um resmungo, e Normani  simplesmente disse:
— Graças a Deus. — Sua irmã tinha finalmente decidido sair do
esconderijo.
Lauren ficou imaginando o que significava a palavra que ela gritou. Era este algum tipo de simulação de incêndio ou um jogo estranho que eles brincavam?
Podia senti-la olhando-a. “Deus me dê força” rezou.
Lauren ainda não tinha se virado para ela totalmente. E tinha de vê-la,agora.
— Vire-se, baby. Deixe-me ver seu rosto.
Confusa, Lauren fez o que ela pediu. Lentamente. A incerteza a fez hesitar, mas quando ela fez um giro de 180º completo, ouviu-a reter o fôlego e ela ergueu
os olhos.

Camila .
Não havia nenhuma maneira dela esconder a alegria que sentiu então não
tentou.

O Calor De Uma Vaqueira Onde histórias criam vida. Descubra agora