47.

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Estao gostando? Sim ou claro? 😊

Lauren e Camila entraram no quarto do hospital esperando encontrar um
inválido, em vez disso, encontraram um agitado e infeliz Cabello, o que é uma
coisa terrível.
— Eu quero ir para casa, Camila — Chris exigiu.
Mesmo quando ele berrava para a irmã, ele segurava seus braços abertos
para Lauren. Ela pôs os brownies em cima da mesinha com rodinhas e correu para
entrar no abraço dele.
— Como você está? — ela sussurrou para seus ouvidos apenas.
— Segurando — ele sussurrou de volta.
— Eu vou te tirar daqui o mais rápido que eu puder — Camila assegurou. — Eu tenho duas equipes que estarão lá hoje e eles estão fazendo todas as
modificações necessárias para que possamos ter qualquer coisa que você possa
precisar.
— Parece bom para mim, eu vou ficar louco se tiver que ficar neste lugar por
muito mais tempo.
— Posso arranjar-lhe alguma coisa? — Camila perguntou.
— Que tal um café para acompanhar aqueles brownies deliciosamente
cheirosos? — queria sua irmã fora do quarto. Ele precisava falar com Lauren.

Camila partiu para o café, disposta a fazer qualquer coisa que talvez
trouxesse um sorriso ao rosto de seu irmão. Assim que a porta se fechou atrás
dela, Chris mudou.
— Ei branquela, você pode fazer uma coisa para mim?
Lauren não gostou da mudança em seu comportamento ou a sua voz:
— O que seria isso, Chris? Você sabe que eu faria qualquer coisa para
ajudar.
— Eu quero a verdade. Eu preciso de você para saber de Camila exatamente
quais são minhas expectativas. Eles estão apenas me alimentando com
especulações. Eu sei que eu nunca vou andar de novo, não há nenhuma maneira.
Eu não posso sentir o meu pé, inferno, eu não posso nem sentir minhas bolas a menos que eu chegue para baixo para ver se elas ainda estão lá. Eu não sei se eu
posso encarar a vida como metade de um homem, Lauren— ele parecia tão desesperado. Ela sabia que ele queria gritar de frustração.
Sabia exatamente
como ele se sentia. Ela se sentiu exatamente da mesma forma hoje.
Mesmo que não devesse ser assim, com um homem era diferente. 
Reconheceu os sintomas.
Ela tinha visto mais de uma vez.
A identidade de um
homem era tão amarrada a sua força, quão alto ele ficaria, e em sua virilidade. Ela
ouviu o pânico em sua voz; pânico puro que poderia corroer a sua sanidade
mental e deixá-lo questionar o valor de enfrentar outro dia.
Christopher estava
questionando sua legitimidade como um ser humano. Isso assustou a droga fora dela. Ela tinha que chegar até ele.
— Christopher Cabello, você me ouça, e me ouça bem — o segurou
bem no rosto, desesperada para chegar até ele. — A vida vale a pena viver, em qualquer estado que a você seja oferecido. Eu vou me nivelar com você. Camila não
sabe disso ainda, e eu não deveria estar dizendo a você antes de eu dizer a ela, mas isso é uma situação de emergência, por isso, aqui vai. Eu passei os últimos
oito anos da minha vida vivendo num tempo emprestado — na expressão de espanto dele, ela sentou-se ao lado e tomou suas mãos nas dela.
— No momento, estou em remissão. Minha doença é a leucemia. O tipo que eu tenho é
bastante agressivo e a remissão não costuma durar mais de dois anos. No
entanto, durante este inesperado e talvez breve adiamento, eu me apaixonei
perdidamente pela sua irmã.
Ela quer um futuro comigo, um futuro que eu não
tenho certeza se sequer existe.
Chris ficou espantado.
— Laur, você tem câncer? — puxando-a para ele, a abraçou. — Não, você tem que estar bem! Nós não podemos ficar sem você.
— Exatamente o meu ponto! E nós não podemos ficar sem você! — ela falou
em um tom inflexível, de bom senso. — Ei, eu tenho esperança. Pode ser
estúpido, mas eu não tenho escolha. Em uma semana, eu vou sentar na frente de
um médico e ele vai me dizer se a minha contagem de sangue ainda está melhorando ou se está afundando. Ainda ontem, eu tive ondas de náuseas me
deixando de joelhos. No entanto, não posso desistir. Eu quero viver demais para jogar minhas mãos para o alto e desistir. Eu amo a sua irmã, e eu quero viver
para ela. E você não sabe ainda qual o veredicto final. Você tem que ter controle e
encontrar uma maneira de se segurar. Chris, você tem que ter esperança,
também. Sua família te ama. Eu te amo. E há uma mulher lá fora, em algum lugar, que foi feita apenas para você. Ela não está aqui ainda, mas ela está chegando.
Amor é algo bom para se segurar.
Ela poderia dizer que tinha atingido um ponto sensível. Ele olhou para
ela, com tristeza.
— Eu não tenho nada para oferecer a uma mulher, Lauren. Minha lesão
roubou minha masculinidade.
— Não diga isso— ela apertou as mãos. — Vamos fazer um pacto.
Vou rezar por seu milagre, e você para o meu. Feito? — ela esperou, com expectativa.
Ele hesitou por alguns longos momentos. Finalmente, ele respondeu.
— De acordo — solenemente, eles apertaram as mãos. Esta foi a maneira
que Camila os encontrou.
— Eu só saio da sala, volto e vocês dois estão todo melosos. Devo ficar com ciúmes? — ela perguntou com um sorriso.
— Sim, você deve — beijou Lauren na testa profundamente. — Se o dia
chegar, quando você não a quiser, eu estarei esperando por ela, espero, de pé.
— Eu quero você de pé, irmãozinho, caminhando, correndo, saltando, enfim — assegurou. — Mas você não pode ter a minha Bolinha de isopor aqui.
— Sua o quê? —  não estava a par dos derradeiros apelidos que uma inventava para outra.
— bolinha de isopor  — Lauren secamente explicou. — Tá ficando cada vez pior, rs.

Pequenino esse , porque não rola mais vista pra depois das 2hr da matina kkk, preciso dela pra terminar esta fic e outras que vou postar kk, então , bomdia ou boa noite pra quem estiver lendo neste exato momento , 🙋😘 .

O Calor De Uma Vaqueira Onde histórias criam vida. Descubra agora