48.

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Bora de mais maratona ...

Lauren cozinhava e limpava em volta da bagunça que os empreiteiros
estavam fazendo. A azáfama de renovar a ala traseira da casa principal de Tebow
era emocionante de certa forma. Isso significava que Chris poderia voltar para
casa o mais cedo possível, e poderiam cuidar dele.
Lauren estava nervosa.
Ela tinha sofrido mais dois ataques de náusea; completos com vômito.
Mas, em vez de desistir, ela estava determinada a ter uma atitude positiva.
Curiosamente, seu ataque parecia afetar só seu café da manhã e depois ao meio-
dia acabava e ela se sentia bem. Camila não a deixava ir lá atrás e inspecionar o
trabalho que estava sendo feito.
Disse a ela que poderia se machucar, e além
disso, queria que fosse uma surpresa. Por que queria surpreendê-la, ela
não sabia. O trabalho estava sendo feito para Christopher.
Ninguém tinha pensado em fazer isso, então Lauren fez, ela ligou para Bess e deu a notícia a ela sobre o doce atrevido delas. Ela meio que esperava que Bess dissesse que ela estaria fazendo seu
caminho de volta para Tebow e não estava certa de que ela queria isso. Ela não estava pronta para sair. Camila podia querer que ela ficasse, mas ainda havia
dúvidas flutuando em sua cabeça.
Bess ficou chocada, para dizer o mínimo. Ela disse que iria ligar para para saber como ele estava,
mas não se ofereceu para voltar para casa. Na verdade, ela falou como se o tempo
de Lauren lá fosse indefinido. Isso soou como música para os ouvidos dela, mas havia ainda aquela temida consulta ao médico para passar.

A obra foi concluída, e Lauren não podia esperar para ver o que Camila tinha
feito para acomodar o seu irmão. Ela tinha planejado muito, todos eles tinham,
todos estavam ansiosos para ter Chris em casa.
Ela tinha ido vê-lo quase todos
os dias e cada vez que estavam sozinhos, ele perguntava a ela sobre como se sentia. A consulta ao médico era no dia seguinte ao próximo, e o apoio dele
era uma das principais coisas que estava mantendo o seu curso. Ela ainda não
tinha confessado a Camila, simplesmente não conseguia fazer isso. Depois de ver o
doutor Mendes, ela saberia o que ia dizer, de qualquer maneira.
Havia planos para levar Chris para casa naquela mesma tarde, então 
começou a cozinhar todos os seus pratos favoritos. Ela decidiu fazer disso sua
missão pessoal para manter seu espírito tão alto quanto possível. No fogão, ela
cozinhava uma panela de sopa de galinha caseira com macarrão. Adicionando um
pouco de salsa e creme, ela colocou em um fogo lento. Quando duas mãos  quentes deslizaram em torno de sua cintura, ela nem sequer se
assustou, seu toque era o maior conforto do mundo para ela. Recostando-se, e deu um suspiro de contentamento.
— Estou tão feliz pelo o nosso Chris estar voltando para casa — assim que disse as
palavras, ela quase mordeu a língua. Ela tinha que ter cuidado, estava começando
a falar como se esta fosse a sua casa permanente e ela fosse a matriarca ou algo assim.
— Sim, eu também — beijando a parte de trás do pescoço dela, brincou.
— Você tem um cheiro quase tão bom quanto a sua sopa — puxando-a
suavemente pela mão, a acompanhou até a parte traseira da casa.
— Feche os olhos, baby. Eu tenho algo para lhe mostrar.
— Eles estão fechados. Cheira bem aqui, eu amo o cheiro de coisas novas — Camila estava bem atrás dela, suas mãos se movendo para cima e para baixo dos
braços dela. Quando pararam, ela mudou-se para seu lado direito.
— Tudo bem, pode abrir.
Lauren fez.
Por um momento, ela não entendeu o que estava vendo. Isto não
era o que ela esperava, não mesmo. Onde estava preparada para ver aparelhos de
ginástica, mesas de massagem, banheiras de hidromassagem, e coisas assim, viu
prateleiras e mesas de trabalho. Lauren colocou a mão sobre sua boca e andou para
frente. Havia uma máquina de costura e um overloque. Havia equipamentos para
anexar jóias e botões. E a parte mais selvagem era que as prateleiras estavam
cheias de todo o tipo de material e tecido imaginável. Caixas de pérolas, jóias, botões, pregos, todos os tipos de decorações estavam em cestas pequenas. Havia
tesouras e fitas métricas, fios e cordões - o suficiente para fazer qualquer
designer gritar. O mais doce de tudo era a placa na parede.
"Bolsas Jauregui. "
Lauren começou a chorar. Virando-se, tateou cegamente para ela. Ela não
teve que se mover mais que alguns centímetros quando a puxou para perto.
— Você gosta bebê?
— Você fez isso para mim?
— Eu faria qualquer coisa por você — As lágrimas dela não estavam
desaparecendo, na verdade ela estava começando a soluçar. Camila não sabia o que fazer. Isso era para fazê-la feliz - não triste.
— Ei, ei — a levantou. — Por que
em nome de Deus que você está chorando, meu amor?
Pequenos soluços de lágrimas interferiram em seus padrões de fala.
— E... se... eu... tiver... que... ir... embora?
— Ir embora? Baby, você não vai a lugar nenhum.
— Eu não tenho nada para lhe oferecer — ela chorou em seu ombro.
— O que você quer dizer? Você tem a única coisa no mundo que eu quero.
— O que é? — mais soluços. Mais lágrimas.
— Você.
— Eu posso não ser capaz de ficar para sempre.
— Eu não sei o que isso significa, mas eu não vou aceitar nada menos.
Sempre é a única coisa que serve. Para sempre é tudo que eu quero.
É a única coisa que vou aceitar.
Ela emoldurou seu rosto com as mãos e começou a sufocá-la com beijos. A
paixão que sempre ardia entre elas se acendeu.
— Vamos batizar minha mesa de costura — ela sugeriu com uma piscadela.
Ela a levou até a grande superfície de madeira.
— Boa sugestão. É apenas a altura certa.
— Altura certa para quê?
— Para isso — a deitou empurrou sua saia e rasgou sua calcinha de
renda com um puxão. — Você sabe o que eu quero fazer?
— Sim, provavelmente — ela esperava.
— Eu quero depilar você, vai me deixar?
— O que? — esta foi uma surpresa.

O Calor De Uma Vaqueira Onde histórias criam vida. Descubra agora