39.

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Era difícil ficar parada e ver a sua pequenina andando na traseira da moto de Dinah.
Ela insistiu para que usasse um capacete e lembrou-lhe que
apareceria no Shorty, em algum momento durante a noite.
De pé até que não
pudesse ver a poeira da motocicleta, ela virou-se lentamente e caminhou de volta
para a casa que agora parecia vazia. Com o coração pesado, percebeu que esta
era apenas uma pequena amostra de como seria se Lauren realmente fosse embora.
Não vai acontecer - prometeu a si mesmo. Um ou dois passos mais tarde, seu
celular tocou. Era Tarhan, o PI que ele ligava de vez em quando para várias coisas.
— Tyler.
— Camila, eu tenho uma pequena pista sobre o comprador da estátua que
você está tentando rastrear.
— Diga-me — ele ainda queria saber, mas estranhamente, não era mais uma
prioridade como costumava ser.

— O outro artista que estava expondo com você na época, uma mulher, eu
acho que o nome dela era Martinez. De qualquer forma, eu a encontrei e perguntei
a ela sobre aquele dia e ela recordou da mulher que comprou “Liberdade”.
— Uma mulher? Isso não é muito para seguir em frente.
— A razão pela qual ela se destacou na mente de Martinez era que ela a
tinha visto antes. Ela não se lembrava do nome, mas se lembra de que tinha visto
uma reportagem de que a mulher tinha câncer e havia algum tipo de benefício
para suas contas médicas.
— Então, esta mulher gastou seu suado dinheiro em uma estátua quando ela
não tinha o suficiente para pagar o médico e as contas do hospital?
— Não soa direito não é?
— Não, não soa. Eu acho que é um começo, mas eu não sei como posso
usar essa informação.
— Pensei que você gostaria de saber.
— Obrigado.

                             ***
Lauren estava fascinada pelo salão de bilhar. Ela não tinha se arrumado, não
tinha nada para vestir. Mas, ela estava definitivamente se divertindo. A música era
alta e muito country. Vários vaqueiros a convidaram para dançar, e ela aceitou
duas vezes. Nas duas vezes, ou Dinah ou Mani tinham cortado quando sentiram
que o homem estava tomando liberdades. Ela não se sentiu ameaçada em nenhum
momento, mas apreciava a preocupação das irmãs Cabello .
Não que estivessem interrompendo algo importante, Lauren não estava ali para encontrar ninguém, ela tinha alguém . Pelo menos, estava reivindicando-a. Não que elas
estivessem namorando ou qualquer coisa, nunca tinha dito nada sobre levá-la
em qualquer lugar.
Ainda assim, ela preferia estar com sua Camila do que com qualquer outra
pessoa no mundo.
Ainda assim, e com tudo, como sua mãe costumava dizer, este lugar era
muito melhor do que ela esperava. Ela estava aqui para experimentar, e até agora,
não estava decepcionada.
Camila poderia tê-la trazido, mas ela sabia que a cawboy a teria colocado a seu lado
e debaixo do braço a noite toda e ela não teria conseguido um gosto da
verdadeira atmosfera do lugar. Junto com as outras duas, Laurrn poderia
andar em um galho sem medo de cair.
O jogo de bilhar foi uma explosão. A loira ensinou-lhe como segurar o taco e como juntar as bolas. Ela tinha até a abraçado enquanto ela aprendia a maneira
correta de fazer uma jogada. Não houve nenhum flerte; todos os irmãos a trataram com muito carinho e muito respeito. Sabiam a quem ela pertencia - pelo menos, por agora.
Camila tinha batido o pé sobre a tequila, então ela tinha optado por coolers
de vinho, em vez da tequila.
Eles eram muito, muito, muito bons. Esta foi a sua
primeira aventura no mundo das bebidas adultas. Cada vez que Normani e Dinah
saíam, ela pedia outra. Ela esperava que tivessem trazido dinheiro
suficiente para pagar-lhe a conta do bar. Ela devia ter se sentido mal, mas agora,
na verdade, estava se sentindo muito bem.

Havia cerca de uma dúzia de homens no lugar que não podiam manter seus olhos fora dela. Eles a viram balançar e rodopiar, sozinha. Ela não tinha ideia de
como era sexy, ou de que Dinah e Mani haviam andado em volta e informado a
todos os homens babando de que ela estava fora dos limites.
Eles deixaram claro
que ela era propriedade de Tebow, pertencente a uma grande mulher.
Não, Lauren não tinha a menor ideia. Ela estava em seu próprio mundinho.
Dançando bem sozinha, cuidando de seu próprio negócio. Com seu cooler de
vinho. Dinah que estava patrulhando a olhos verdes, teve de fazer uma pausa até o banheiro.
E enquanto ela se foi um grupo de novos homens chegou. Quando Normani percebeu, havia vários vaqueiros rondando-a como tubarões. Ela mergulhou
dentro e a trouxe para perto:
— Quantas dessas bebidas você já bebeu, biscoito de polvilho?
— Oito — respondeu com uma cara absolutamente limpa.
— Oito! — exclamou. — Shorty, por que diabos você deixou que ela
pegasse oito coolers de vinho? — ela gritou ao longo do bar.
Shorty sorriu, mas gritou de volta.
— Não há muito álcool em um cooler de vinho.
— Tem sim quando você teve oito deles — resmungou baixinho. Inferno!
Camila iria matar todas nós.
— Olá amante— uma voz sensual ronronou próxima à orelha de Normani. —
Se importa de me apresentar a sua amiga um pouco tonta? — veneno pingava de
cada palavra.
O seu estômago se virou quando ela reconheceu a voz da ex-mulher
de Camila, Taylor. Se ela odiasse qualquer pessoa no mundo, seria esta mulher.

— Eu nunca fui sua amante, vadia —  mordeu as palavras para ela. 
Não a tinha perdoado, nem nunca perdoaria.
Sua atitude deixou Laurrn sóbria em um instante.
— Mani? — ela chamou o seu nome em confusão.
— Está tudo bem. Ela não é ninguém que você precise se preocupar
— a segurou protetoramente a seu lado, como se aquela cadela fosse uma doença
que pudesse passar para ela.
— Ela deveria se preocupar —  colocou um braço em volta do
pescoço da morena. Ela estava bem-arrumada, bem vestida, e seu perfume
parecia ter sido aplicado com uma mão pesada. — Eu não tive minha dose de você. Ela só pode ter razão de ser ciumenta — a língua de Taylor podia ter pingos
de açúcar, mas seus olhos eram como dardos venenosos.
— Eu não estou com a Mani — Lauren informou. — Eu estou com a Camz — Normani
estava surpresa que ela havia falado publicamente reclamando sua irmã, agradavelmente surpresa.
— Interessante! — a mulher exclamou. — Normani, ela sabe quem eu sou?
— Quem é você? — perguntou bêbada o bastante para se importar.
— Eu sou Taylor Swift Cabello a esposa de Camila — a resposta suave fez a pele
de olhos verdes se arrepiar.
Os olhos se estreitaram.
— Não, você não é. Você está divorciada. Você não era uma boa esposa — repetiu bem direitinho.
— Camila não era muita coisa como mulher. E ser sua esposa não era uma boa vida — sua resposta fez o sangue dela ferver.

— Qualquer uma com sorte o bastante para se casar com Camila Cabello deve ficar de joelhos e agradecer a Deus por suas bênçãos — este foi um longo
discurso para uma mulher embriagada
— A única bênção sobre viver em Tebow era a miscelânea dos lindos irmaos dela como amostra. Essa aqui era um bom bocado — ela olhou de soslaio para Mani.
Bem nessa hora Dinah se aproximou. — E aqui está a mais saborosa de
todolas.
Dinah parecia sombria, e sua boca estava torcida como se tivesse mordido
algo amargo.
— Você não dormiu com elas — Lauren estava furiosa.
— Eu não dormi? — provocou. — E como você sabe?
— Eu as conheço. E elas não trairiam sua irmã dessa maneira — ela foi
enfática em apoio a família.
— Onde está sua amante, se é isso que ela é? E por que você está aqui com
Dinah e Normani se você pertence a ela? Você está seguindo os meus passos,
querida? — a mulher era bonita. Lauren podia ver porque Camila se sentiu atraída por
ela. E ela estava vestida para matar. Se sentiu simples e fora do lugar ao lado
dela.
— Isso não é da sua conta —  queimou. — Mas eu posso lhe jurar que
os irmãos dela me tratam com o maior respeito.
— E a mais nova? Ally era isso? Ela ainda é o máximo de uma retardada
idiota como costumava ser? Ela nasceu assim, não? Foi uma complicação no
nascimento ou algo assim? —  ficou olhando presunçosa enquanto ela
criticava todos os membros da família que Lauren tanto amava.

— Ela tem dislexia, sua babuína. Já ouvi o suficiente de você! É isso — Lauren entregou o cooler de vinho para Dinah. — Você vai para baixo, Jezebel bocuda! —
sem aviso, impulsionou-se bem em cima dela e antes pudesse se orientar, Lauren a tinha jogado em uma mesa que estava
cheia de copos e cerveja. Em seguida, em outra mesa. Vidros quebrados e
suspiros de diversão ecoaram pelo bar. E não acabou.
Lauren não iria desistir. Toda vez que a loira tentava fugir, ela batia bem
no seu rosto novamente.
Dinah segurou a irmã e elas ficaram fascinadas com a
determinação da pequenina. Quando ela pegou uma cadeira para bater na cabeça
dela, o senso comum de uma delas finalmente venceu, e intervio.
Shorty não
estava feliz. Ele estava ao telefone e dando nomes. Mani pegou Lauren do chão
enquanto ela chutava e balançava para descer e voltar para a luta.
— Se eu vir você em qualquer lugar perto de um membro daquela família
mais uma vez, eu vou parti-la com minhas próprias mãos. Eu vou arrancar o seu
cabelo fio por fio. Eu vou quebrar ambas as rótulas dos seus joelhos e quebrar os
seus dedos... — as ameaças sumiram quando ela foi levada para fora do bar
para garantir a segurança da clientela. As irmas seguiram a uma distância
segura.
Dinah estava incomodada ao ver que a ex da irmã havia atingido um golpe ou dois. Havia hematomas e arranhões nos braços dela e a marca de punho
escura estava começando a aparecer em sua mandíbula esquerda.
— Você tem que vir e levá-las Delegado; estou cansado destes irmãos Cabello
estragando meu lugar — Shorty falava em seu telefone celular.

— Merda, Normani. Estamos prestes a ser presas —  não podia se dar ao
luxo de gastar mais tempo na cadeia.
— Na verdade, eu acho que Lauren é a única que está em apuros — o que era
pior, muito pior.
— Com a lei. Isso não é nada. Somos as únicas na merda sem uma pá.
Temos de enfrentar Camila— essa foi uma proposição assustadora.

Kkkkkk , foi muito difícil escrever essa cena de briga porque eu não conseguia escrever uma palavra sem contar a rir imaginando toda a cena pra colocar aqui pra vcs , foi boa? Foi chifrinha ? Ou deu assustar a bicha ?! 😊 Comentem .. 💜

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