Balada da vida

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A dama de vermelho dançou a noite inteira,
Porém, não viu passar as horas,
Simples!
As horas são medidores de tempo,
E não de felicidades, de momentos.

O rapaz desengolçado,
Vai entrar em qualquer ritmo,
Vai tropeçar e bailar animado,
Porque contentar-se não deriva de pudor,
Não é acanhamento,
Ser livre num invento.

A jovem de 70 anos,
Hoje vai se acabar,
Como nunca antes em suas décadas,
Muito irá dançar,
Seduzir e quem sabe 'ficar',
E não será nenhum machista do seu "ex-tempo" que isso irá mudar.

[Todos e todas,
Dançarão,
Divertir-se-ão,
Do quê são as bodas?]

Felicidade
E
Liberdade,
Né?!

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