Julgamento

54 42 6
                                    

Diga que sou infâme,
Errante,
Desconcertante,
Agora ninguém achará interessante.

Fique à vontade,
Fale de mim,
Mas não esqueça a referência,
(Isso não chega ao fim...)
Minha vida é o combustível
Pra tua miserável
Existência.

À quem pedirá clemência?
Tornaste-te culpado,
Por julgar o que consideravas errado,
Intolerante, tua pena possuirá veemência.

Não venha com indolência,
Se tua boca intolerou,
Calar-se será teu fardo,
Se o diverso tu odiou,
O bem nunca te tornará farto.

[ Quem julga o mau,
Julga o bom também,
Julgos são por poder
E nunca para fazer bem.]

Diversifique-seOnde histórias criam vida. Descubra agora