Inocência de criança,
Encobre tirania alheia,
Assim como o vento balança,
É sobre incredulidade a maldade que rodeia.Doçura redundante,
Desses olhos piedosos,
Não crê que seja relevante,
E também numerosos, a inamabilidade de seres rancorosos.De tantos escorre rancor,
De muitos transborda o dissabor,
Culpar à quem diversas tiranias?
Se vossos olhos não assimilam tais desalegorias.Se açúcar corre da tua boca,
E veneno de outra boca jorra,
Quem será a boa, a má e a louca?Quem ainda há de acreditar,
Que esses olhos resguardam inocência?
Se nessa dimensão o que há de perpetuar,
Era, apenas indolência.As árvores balançam lá fora,
As folhas ainda caem no chão,
O azul ainda borra a aurora,
A luz transmite clarão.
[Enquanto isto viver,
A inocência deve prevalecer]
VOCÊ ESTÁ LENDO
Diversifique-se
AcakQual a graça em ser apenas um? Quer dar voz, cores, contornos e sabores para os seus eu's? Sabe esse universo dentro de você? É muito maior e cada canto da sua existência, iremos desbravar. (Desbravar, o que é?) - Você não precisa saber, apenas sent...