Somos culpados do que não fizemos,
Salvando condenados inocentes,
Valseando vil em meio às gentes,
Pela culpa, rogai, contradizemos.À espera da prisão, penitência,
Vinte e duas portas à escolher,
É destino que faz prevalecer,
Que a pena possua alguma clemência.Ó sol negro, ó lua de fulgor,
Representem-me nesse julgamento,
Unam opostos para o livramento.Se aflingir, diga que foi por amor,
Que minha culpa seja devorada,
E que os anjos não tropecem na estrada.[Amém]
*soneto decassílabo
VOCÊ ESTÁ LENDO
Diversifique-se
De TodoQual a graça em ser apenas um? Quer dar voz, cores, contornos e sabores para os seus eu's? Sabe esse universo dentro de você? É muito maior e cada canto da sua existência, iremos desbravar. (Desbravar, o que é?) - Você não precisa saber, apenas sent...