Morte

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A morte sempre residiu cá,
Ela esconde-se minunciosamente entre glóbulos,
Ela perambula nos sentidos, lá e cá,
Ela faz morada, ela se alia aos meus menticulosos.

A morte vive,
Vive dentro de uma morte não consumida,
A morte está dentro de você,
Ela somente espera o exterior ceder.

Morte maior,
Morte menor.

Absorve do exterior,
Aquilo que mata o interior,
Com cautela,
Aguardando a hora de fundirem-se,
Em espreita, em espera.

Se mundos pode conter em gestos,
Por quê a morte não pode habitá-los também?

Não morrerei de morte única,
Serão gestos homicídas, e sentimentos apagados,
Quando a morte chegar, vestirá-me feito túnica,
Sorria! A morte é apenas a explosão derradeira entre incontrolável exterior e interior.

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