Ventre

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Corpo em ondas
O balanço mais belo,
É o mar mais azul,
O navegar mais singelo.

Os movimentos aguçados,
Como estrelas brilhando
Numa disputa de fulgor
Ao mundo iluminando.

Ó ventre! Fruto bendito,
Cúmplice do quadril fugaz,
Na intensidade do Sol,
Numa beleza assaz.

Louca geometria do corpo,
Doces pontos da extensão,
A suavidade no fulgor,
Chama do corpo que domina coração.

Na troca de euforias,
Floresce um sorriso imenso
E voa, voa, voa,
Tal como um olhar intenso.

Curvas regojizantes de ardor,
Transcede o transbordar,
O céu será apenas telespectador,
Porque a divindade, é o teu dançar!

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