34- Saco de batata

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Eliza on...

Eu não estou acreditando no que está acontecendo.

Há alguns minutos atrás o Nathan veio me irritar dizendo que meu trabalho estava ridículo e que eu estava perdendo meu tempo. Mas quem ele pensa que é pra vir aqui reclamar do meu trabalho? Discutimos muito e no meio disso, deixei a maquete cair no chão resultando um estrago enorme.

E para completar a sua incompetência, ele saiu daqui sem nem dar o trabalho de me ajudar ou pedir desculpas.

Idiota! Eu odeio aquele cretino com tudo que eu tenho!

_ O que você vai fazer?_ Esther me pergunta e eu respiro fundo tentando me acalmar.

_ Eu... Eu não sei.

_ Olha fica calma_ Pedro diz vindo até mim_ a gente vai dar um jeito. Fiquei sabendo que o professor teve um problema particular e se atrasará na próxima aula.

_ Nós vamos conseguir Liz. Relaxa, a gente te ajuda.

Assinto meio exitante.

Juntamos as coisas no chão e colocamos em cima da mesa. Vamos tentar salvar alguma coisa!

A maquete era sobre o sistema digestório e bom... Era meio difícil salvar algo ali.

Pegamos cola, tesoura e tudo que vamos precisar, e começamos a colar denovo.

Se passam vários minutos, o sinal já tocou e como esperado o professor não apareceu e os outros alunos entraram. E a maioria deles se disporam a me ajudar. Com toda essa ajuda, terminamos logo.

_ Gente_ digo a todos da turma_ muito obrigada_ sorrio grata_ não sei o que teria feito sem vocês.

Todos sorriram.

Nos sentamos e o professor Caciano entra na sala.

_ Desculpem o atraso pessoas! Mas vamos lá. Quero olhar o trabalho de vocês.

Ele passa analisando o trabalho de cada um e avaliando com sua prancheta na mão.

Quando chega na minha mesa ainda diz:

_ Parabéns Liz! Está muito bem feito!

Sorrio aliviada.

_ Obrigada prof.

Ele sorri e eu olho para o restante da turma que sorriem para mim.

A aula passa e o sinal toca. Era para mim voltar com o Nathan mas eu não estou afim de olhar para a cara daquele cretino.

Penso em ir andando até um shopping que tem aqui perto. Daí eu almoço lá e depois chamo um táxi.

_ Tchau Esther!_ digo a ela na saída.

_ Tchau, vai apé?

_ Vou.

_ Não acha isso perigoso? Sua casa é bem longe daqui para ir andando.

_ Relaxa, vou até um shopping comer e de lá chamo um táxi.

_ Okay. Se cuida.

Assinto e saio da universidade.

Fico andando por um tempo até que paro para descansar.

_ Você é maluca de vir sozinha para cá? Não lembra da última vez?_ ouço uma voz familiar atrás de mim.

_ Vai embora Nathan. Que saco em!

_ Não, sua prima pediu para eu cuidar de você e é isso que vou fazer.

O menino dos olhos azuis!Onde histórias criam vida. Descubra agora