59- Pizza

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Eliza on...

_ Eu me apaixonei..._ Nathan diz me olhando nos olhos finalmente e fico surpresa, totalmente sem reação. Não sei se ficava feliz por ele finalmente se apaixonar ou preocupada_ ...por você!_ ele termina a frase ainda me olhando fixamente.

Fico estática esperando que ele comece a rir dizendo que foi um pegadinha, já estava até pronta para bater nele, mas ele não o fez. Pelo contrário, continuou me olhando esperando que EU dissesse alguma coisa.

Calma Liz, respira... Eu tô calma, relaxa...

Quem eu quero enganar, eu tô que não me aguento mais. Ele se apaixonou? O Nathan? E por mim? Euzinha?

Meu Deus! O que eu iria fazer?

Eu não posso, não...

_ Eu..._ tento dizer algo mas falho totalmente ao perceber que não sabia o que dizer.

_ Você não sente o mesmo por mim_ ele diz e desvia o olhar_ eu já sei.

Falho em qualquer tentativa de fazer alguma coisa. Senhor o que eu faço, o que eu digo?

Não posso negar e nem confirmar nada, eu simplesmente não sei nem o que sinto, como posso expressar isso em palavras?

Eu estava completamente perdida em meus sentimentos a bastante tempo, mas sempre ignorei o máximo que pude para mim mesma. Mas agora!? Agora eu não conseguia impedir mais nenhum tipo de pensamento sobre.

Eu ia fazer uma coisa talvez idiota mas não tinha outra opção. Isso iria me responder várias dúvidas... Talvez!

Encaro ele por um tempo até ele se virar novamente fazendo o mesmo.

Lentamente me aproximei dele e senti minha respiração eufórica e meu coração acelerar rapidamente. Bem devagar e de imediato, iniciei um beijo bem lento que ele exitou uma vez mas respondeu.

Durante o beijo eu não consegui pensar em nada além de como eu estava perdida em relação aos meus sentimentos. Eu estava...? Não... Tira essa ideia da cabeça.

Aproveitei o máximo que pude daquele beijo que durou vários minutos até ele se afastar escondendo um sorriso.

Ficamos um tempo em silêncio até ele quebra-lo:

_ Eu realmente não esperava por isso_ ele sorri no canto do lábio e eu imito o gesto.

_ Desculpa_ digo concentrada em sua boca, tentando não parecer uma boba que estava louca para beija-lo de novo.

Ele balançou a cabeça.

_ Não tem porque pedir desculpas, eu faria isso todos os dias se pudesse.

Senti minhas bochechas corarem.

Droga! Esse é o problema de ser loira, além de ficar vermelha por qualquer coisa, parece que virei uma bola de sangue.

E você pode! Cala a boa subconsciente.

_ Já estamos chegando no chão_ digo tentando mudar de assunto.

Ele assente com a cabeça e desvia o olhar de mim.

Assim que a cápsula para no chão, desço rapidamente e vou caminhando com o Nathan atrás.

_ Quer comer aonde?_ ele pergunta.

_ Tanto faz_ respondo indiferente e ele suspira.

_ Okay.

Então entramos no carro e vamos todo o caminho em silêncio até ele parar em frente a uma lanchonete.

Saio do carro e entramos na lanchonete. Nos sentamos em uma mesa mais distanciada perto da janela e uma garçonete vem nos atender.

O menino dos olhos azuis!Onde histórias criam vida. Descubra agora