Capítulo 09

155 33 4
                                    


Eu mudei muito fisicamente, entretanto psicologicamente e emocionalmente contínuo a mesma. Raramente, raramente mesmo, recebo alguma cantada na sorveteria, mas não acredito mas nisso de amor não, e nem quero tentar, até porque da primeira e última vez que tentei, deu no que deu, me senti usada, um lixo, mas isso não é novidade, minha avó faz questão de me deixar assim todos os dias. Bom já são quase 6 horas da manhã, é hora de levantar, preparar o café, arrumar a casa e ir trabalhar. A essa hora minha avó já deve está acordada na sala, não sei porque ela insiste em acordar cedo e ficar sentada, plantada naquela sala, várias vezes flagrei ela olhando fotos da mamãe, e quando ela percebia minha presença, me olhava com ódio nos olhos, ela definitivamente não me suportava, ela me odiava.

Fiz minhas higienes e fui em direção a cozinha, no caminho encontrei minha avó na sala. -Como de costume.

— Bom dia vó -Disse com um sorriso

Detesto como você demora a levantar pra fazer o café.

— Vó eu trabalho até tarde na sorveteria pra manter essa casa, e ainda levanto super cedo, mais cedo que isso impossível. -Disse cabisbaixa.

Não tem necessidade de ficar jogando na minha cara que você mantém essa casa não, mulata atrevida. -Era assim que ela se dirigia a Mia. - Quantos anos eu te sustentei e sem jogar nada na sua cara, e é isso que recebo em troca?

não é isso, eu falando que... -Ela foi interrompida por Maria.

— Vai mesmo me responder?

— Não vó, vou preparar o café. -Disse isso com os olhos lacrimejando.

- Maria deu uma risada sarcástica, ele amava estragar o dia de Mia.

Fui a cozinha terminar o café, pra logo em seguida arrumar a casa e ir trabalhar. Havia marcado de encontrar as meninas na sorveteria mais tarde, eu realmente adoro aquelas loucas

CORES DO DESTINO (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora