Capítulo 41

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Acabo de acordar pela manhã e sinto uma dor terrível pelo meu corpo, devo ter dormido de mal jeito. Além da dor que sinto em meu corpo nesse momento, percebo também que estou com febre, mas o que está acontecendo comigo? Bom, deve ser algo que comi.
Essa noite tive um pesadelo horrível, na verdade foi bem confuso e não me lembro muito bem o que acontecia em meu sonho, mas o que me lembro é que eu estava amarrada a cama, gritava por socorro e ninguém me ouvia, lembro  também que o monstro do Rico aparecia em minha frente, e daí em diante não me lembro mais.
Acredito que o que me fez ter essas alucinações e esse sonho estranho, na verdade um pesadelo, foi essa febre. Mas logo logo passa, vou tomar um banho frio e tomar um remédio e logo isso passa.
Tento me levantar com certa dificuldade devido às fortes dores que estou sentindo, e a cada movimento as dores vão se intensificando.

Finalmente consigo ficar de pé depois de ter me levantado da cama com as fortes dores repentina.
Mas o que há comigo? Ontem quando me deitei estava ótima, e hoje mal consigo parar de pé?!
Acho a vovó errou a mão nos pães ou quem sabe até mesmo no café.
Bom vou tomar meu banho logo para imediatamente tomar um remédio para que essas dores acabem. Assim que dou o primeiro passo pisando no chão frio meu corpo todo se arrepia, mais um sinal de que eu literalmente não estou bem. Mas, passar o dia deitada não vai  me fazer melhorar do nada, um banho e um bom remédio sim. Dou o seguindo passo e sinto um líquido quente escorrendo pelas minhas pernas junto com uma dor insuportável na região do útero, a dor é tanta que caio no chão.

Meu Deus, eu estou sangrando. Nesse momento começo a tremer de desespero, não conseguindo me acalmar tamanho o desespero e a dor ambos ao mesmo tempo. Meu filho, estou perdendo meu bebê, o que está acontecendo comigo?! Vou perder meu bebê alguém me ajude por favor.
Começo a gritar desesperadamente por socorro ao perceber uma poça de sangue se formando em minha frente.

Socorro, por favor alguém me ajude. -Mia implorava por socorro, porém, não obteve resposta.

Socorro Deus, não estou aguentando de dor, alguém me ajude por favor, não posso perder meu filho.

Vó, socorro. -Mia gritava incansavelmente.

Tento me levantar em busca de socorro, porém não consigo, a dor está terrivel. Alguém tem que aparecer, eu não vou me perdoar se perdeu meu bebê, meu filho, que por mais que não tenha sido planejado eu já o quero muito bem, já sento afeto por ele.
Não posso desistir de mim e do meu filho, vou insistir mas uma vez.

Vó. -Mia gritava.

Mia? O que está havendo aqui? Por Deus, você está sangrando? -Perguntou Crhis ao entrar no quarto.

Crhis por favor me ajude, não posso perder meu bebê.

Calma, eu preciso que se acalme, meu carro está e vou te levar agora mesmo para o hospital.

Não vai levar ninguém. -Disse Dona Maria adentrando no quarto. -  No meu tempo as mulheres perdiam muito bebê e eu cuidava delas, sendo assim, já sei como proceder em uma situação como essas. Pode deixar que eu cuido dela, e se for preciso ir ao médico eu mesmo a levo, isso é assunto de família.

CORES DO DESTINO (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora