Chapter XII

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Fiquei um bom tempo ao lado de seu corpo sem vida antes de chamar a polícia. Queria apenas falar e passar um tempo com ele, mesmo sabendo que não me responderia. 

Quando a equipe de investigações chegou, corri o mais rápido possível até minha casa, podendo, enfim, chorar livremente. Gritos meus poderiam ser, provavelmente, ouvidos por toda a vizinhança. Eles devem pensar que estou sendo brutalmente assassinada, ou algo do gênero, mas não dei a mínima. Tudo o que eu queria e poderia fazer naquele momento seria chorar até não poder mais. 

[...]

Em seu local de enterro, não havia outra pessoa além de mim. Talvez eu tivesse chegado cedo demais, mas tenho a leve impressão de que não viria mais ninguém. 

O ar do cemitério estava mais fúnebre do que o normal (se é que isso é possível). A névoa estava mais densa, a temperatura mais baixa e tive a impressão de ter sido seguida, até mesmo de ter ouvido vozes. Não sei se isso tudo é efeito desse atordoamento que não me deixará até minha morte, mas creio que coisas ruins estão por vir. Coisas não tão piores como o que eu estou passando agora, mas, ainda sim, certamente abalarão meu psicológico (já completamente ferrado e destroçado) ainda mais. 

Me despedi mais uma vez e deixei um buquê simples, mas ainda assim com sua beleza, sobre a terra, me levantei e caminhei lentamente até a entrada do lugar, não impedindo que lágrimas quentes rolassem soltas por meu rosto. 

Quando você realmente pensa que nada de ruim pode acontecer, o mundo prova que pode ser o mais cruel possível. Perdi minha família inteira, meu "noivo" e a mim mesma. 

Só percebi que fiquei muito tempo ali quando me deparei com as ruas desertas e completamente enevoadas. A cidade parecia mais triste e silenciosa sem ele. Agora, parece que não há mais sentido em viver. 

Enquanto andava por aquelas malditas ruas quietas e vazias, tive aquela sensação novamente. Aquela sensação de estar sendo seguida. 

Virei em um beco muito bem conhecido por mim, já que, infelizmente, não é minha primeira vez aqui, e continuei seguindo até meu destino. A sensação foi ficando mais forte e, quando me virei, senti meu pescoço sendo pressionado fortemente. 

~Narration

Soo Neul não teve qualquer reação a não ser (tentar) lutar contra isso. Suas pequenas mãos tentavam, inutilmente, se livrar daquilo. Quando sentiu suas costas sendo colididas bruscamente contra um muro qualquer, o desespero passou a tomar conta de si. Suas forças iam se esvaindo a cada segundo que passava, assim como sua respiração, que ficava cada vez mais errática. 

A garota passou a se debater loucamente a partir do momento que se sentiu longe do chão. Segundos depois, seu corpo (quase) sem vida caiu contra o chão, e logo foi levado até um lugar, de início, misterioso. 

A empresa parecia, por fora, simples, mas era o seu interior que contava. A garota fora arrastada pelos enormes corredores do prédio, até ser jogada em um quarto... rosa?!

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PESSOAS! VOLTEI! 

Eu disse que ia postar ontem, mas eu não tive tempo, pois estou me mudando :P 

Estou achando que minha escrita ficou, repentinamente, mais formal. Vocês preferem assim? Qualquer tipo de opinião é bem-vinda. 

Bem... Eu espero que vocês estejam gostando ^-^. A fanfic está no final e, se possível, gostaria que me dessem ideias pra aprimorar minha escrita, ou até mesmo para fanfics futuras. 

É isso, pessoas! Kissus <3 

My Sweet BoyWhere stories live. Discover now