My Sweet Boy

Chapter XIII

~Narration

A garota se encontrava amarrada a uma cadeira, que estava no centro de um cômodo um pouco... peculiar. Haviam diferentes tons de rosa, era delicado, com sua prataria de porcelana exposta em armários com portas de vidro e era completamente organizado, com todos os móveis arrumados em seus devidos lugares. Em resumo, o local era semelhante à uma casa de bonecas. 

Ao acordar, as perguntas que rondavam sua mente eram "Como e por quê?". Eu, por exemplo, não posso afirmar com certeza o porquê disso tudo, mas lhes garanto de que seu pai e irmã estão ligados a isso... Ou talvez eu esteja completamente errada. 

Em meio a suas tentativas (falhas) de se soltar das cordas que a apertavam cada vez mais, a grande e branca porta pivotante, com suas laterais em vidros foscos, fora aberta repentinamente, mas, ao mesmo tempo, com total delicadeza, revelando um garoto alto e moreno, com seus cabelos perfeitamente alinhados e um rosto escultural e angelical. Seria ele sua salvação ou seu pior pesadelo? 

O, até então, desconhecido se aproximou de Soo Neul e passou a ponta de seus dedos na bochecha esquerda da mais nova, fazendo-a, automaticamente, se debater em busca de liberdade. 

O mais velho segurou os dois braços da cadeira, fazendo-a parar no lugar. Sua expressão angelical, repentinamente, se tornou enraivecida e assustadora, fazendo a mais nova parar de tanto se debater, e olhar para seus olhos. Com sua boca amordaçada por um pano velho, tudo o que conseguia fazer era se lamentar  em sua mente e chorar até desidratar.

Ela não conseguia entender o que estava acontecendo. Nem em seu pior pesadelo poderia imaginar que esses acontecimentos horríveis e seguidos aconteceriam consigo.

Isso estava realmente acontecendo? Iria apodrecer naquele lugar horripilante e seria torturada até o dia de sua morte pelo psicopata em sua frente? Ou melhor: será que tudo não passara de um sonho?

A pessoa na qual ela adquiriu nojo tão facilmente ajeitou sua postura e a encarou friamente, parecendo buscar as palavras certas para iniciar um diálogo.

-Bem-vinda a BANGTAN, meu amor.

O pano foi retirado de sua boca, arrancando consigo alguns filetes de saliva. Talvez, na cabeça do homem, ela ficaria feliz e aceitaria de bom grado ficar presa naquele lugar tão assombroso para si. Talvez ele tenha se equivocado.

Como se sua vida já não estivesse ruim o bastante, agora teria que aguentar um psicopata com a audácia de chamá-la de amor. Com isso em mente, fez a primeira coisa que lhe veio em mente que, para si, era algo completamente completamente perdoável e plausível para a situação: tombou a cabeça para trás e cuspiu em seu sapato social. Seu plano não funcionou como esperado e, com o "impulso", seu corpo tombou para trás junto com a cadeira e caiu em um tapete rosa e felpudo.

O moreno a puxou de volta e voltou a encará-la friamente, causando um arrepio na mesma. Não era um arrepio bom, muito menos por frio. Era um arrepio de medo. Medo do que iria acontecer a seguir.

A reação mais inesperada foi tida por ele; começou a rir como se isso fosse a coisa mais engraçada do mundo. Seus olhinhos se fecharam e revelou seu sorriso quadrado.

Depois de se recompor, não tardou em soltar a garota que, logicamente, tentou fugir, mas teve seu braço segurado fortemente e foi jogada no colchão macio.

Ao tentar levantar, viu o homem se despedindo com um leve aceno, trancando aquela enorme porta e deixando a moça livre, mas sem formas de escapar.

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Opa, galerinha do bem. Turubom? 

A inspiração tá batendo forte aqui, e eu não pude deixar de aproveitá-la. 

Estão gostando, gente? Qualquer opinião é super bem-vinda. 

É isto, pessoas. Kissus <3