POV Isabella
Ainda naquela manhã antes disso tudo acontecer estava até que tranquilo.
Tinha acordado, feito minhas higienes. Acho que comi de mais na noite anterior, me deu uma dor de barriga daquelas.
Tudo para ir ao trabalho depois de um bom banho, desci até a garagem e abri a porta do meu carro. Meu celular estava por dentro da saia como de costume.
Até que abro a porta e entro no carro, estava preste a dar a partida até que sinto que outra pessoa entra no carro. Era ele, o cara que destruiu uma parte de minha infância: Meu antigo padrasto.
-Carlos o que diabos está fazendo aqui? -Até que ele saca uma arma.
-Fica tranquila, só não grita sua insolente. -O que passa na cabeça de um burro? Gostaria de saber.
-Vai fazer o que? Me matar? Me doar para um sítio de cabras?
-Como sempre uma menina arrogante! Escuta aqui pirralha ou cala a boca ou mato você! -Senti meu corpo tremer. -Isso mesmo, fica quieta. Vou te dar as coordenadas e você vai dirigindo e se tentar uma gracinha não tenho medo de atirar.
Então tive que fazer todo percurso, esse cara tá mais doente que eu quando fico sem chocolate. Demente.
Paramos em uma casa só os pedaços, será aí a sua casa de agora? Tive que descer do carro sem minha bolsa, entrei e percebi a poeira. Ninguém nos viu para minha infelicidade, ele me levou até uma cadeira.
Fiquei a tarde toda sem água, só lhe escutando o tanto que eu o fiz sofrer. Ele não deixou a maldita arma nem por um estante. Os dois já poderiam se casar, aí ele enfiava aquele negócio dele na entrada da arma e teriam vários filhos.
Depois de um tempo pergunte algumas coisas pra ele:
-O que quer comigo?
-De você? Só que sofra mas também quero dinheiro. Te persegui por vários dias e vi que está saindo com aquele tal de Jimin teu chefe. Espertinha, deixa só ele saber que a minha queridinha entiada só quer o dinheiro dele.
-Primeiro: Não sou tua entiada. Segundo: Eu amo ele de verdade. Terceiro: Você está é precisando de um hospício para deixar de ser demente. -Acabei levando um tapa na cara.
-Mas que menina atrevida!
-Mas que velho tarado! -Cuspi na cara dele.
-Pelo visto a lindinha não tem medo de morrer!
-Migo meu lugar no céu tá garantido, agora teu caso já é outro.
-Eu sou um anjo meu bem.
-Só se for o que caiu do céu. -Comecei a rir dele.
Ele saiu da sala onde eu estava. Consegui tirar uma de minhas mãos e mandar uma mensagem às pressas para Jimin. Seja o que Deus quiser.
Estou com fome, sede, sono, só quero minha mãe. É pedir muito? Lembrei que também quero Carlos morto.
Até que ele volta e minha tentativa de guardar o celular foi falha.
-Então a bonita tinha o celular? -Ele pegou o celular do chão que havia caído. Voltou e me amarrou mais forte, fazendo com que meus pulsos doer mais ainda.
Ele começou a passar aquelas mãos nojentas em mim, vou me lembrar de banhar umas 75 vezes ao dia por uma semana.
Pedi água para o mesmo, ele trouxe uma garrafa, tava bom de mais para ser verdade.
-Você quer né? -Óbvio abestado. -Então toma. -Jogou toda água no chão. -Lambe que vai ser melhor.
-FILHO DE UMA PUTA, VAI SE FERRAR SEU IMBECIL, ANTA ACÉFALA, DEUS NÃO VAI TE PERDOAR. MENTIROSO! SEM VERGONHA! VAI SE... -Minha paciência havia se esgotado.
-Cala essa boca! Para de berrar! Já sei o que vou fazer. -Atirou com a arma no chão, me dando um susto.
Pegou meu celular, foi até a agenda e viu o número do Jimin. Depois fez uma breve ligação para ele, consegui pelo menos gritar.
Espero que esse não seja meu fim.
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𝐏𝐒𝐈𝐂𝐎𝐏𝐀𝐓𝐀 𝐋𝐈𝐅𝐄 ➳ 𝐏𝐚𝐫𝐤 𝐉𝐢𝐦𝐢𝐧
FanfictionOs primeiros passos desse casal foi a descoberta de serem vizinhos. Onde uma família tem problemas e, a outra tem soluções. Portugal parece um belo lugar para um romance e isso foi comprovado.