POV Jimin
-Talvez ela esteja aqui. -Apontou um policial para a imagem de uma casa perto da área sul.
-E o que estamos esperando? Vamos logo. -Meu corpo tremia.
-Não é tão simples assim, temos que bolar um plano.
Começamos a analisar mil e uma possibilidades, e depois de meia hora conseguimos.
Eu estava com o dinheiro, fui até aquela casa. Não havia nenhum sinal de pessoa, ou algo do tipo. Não era ali, ou se era já não estavam mais.
POV Isabella
Aquela tortura, aquele vagabundo que passava suas mãos pelo meu corpo. Acabei mordendo a mão dele sem dó nem piedade.
-ESCUTA AQUI SEU TRAPO MAL LAVADO, TU PARA DE PASSAR A MÃO EM MIM SE NÃO EU ARRANCO ELA FORA SÓ COM OS DENTES! -Berrei mesmo!
-Haha, faça me rir menina, você até que é gostosinha. -Pedófilo filho da puta.
-Agora virou pedófilo? Então posso esperar tudo de você. Eles ainda vão me achar. Você irá apodrecer na cadeia! Desgraçado.
-Só iram te achar quando o Jimin trouxer o dinheiro, não foi a toa que te sequestrei lindona.
POV Jimin
-Puta que pariu! Pelo amor de Deus, Cristo, Jesus e todos os Santos! Trazem logo essa menina pra casa! Senhor! Te imploro meu bom Deus! -Já estava quase de joelhos.
-Menino te assossega. -Levei um tapa na nuca, Vick não gostava quando eu começava a berrar. -Não adianta chorar, fazer birra. Ela vai voltar sã e salva então CALMA CARALHO!
Pelo visto eu não era o único a perder a paciência. Ainda estávamos em minha casa.
Derrepente meu celular começou a tocar, era de novo um número desconhecido.
Ligação:
-Já conseguiu tudo?
-Sim, quando entrego e onde?
-Bairro B13. Quando chegar lá me liga de novo. Venha amanhã às 09:00.
Ligação Off
Pronto, agora só falta saber em que buraco fica B13
-O que deu Jimin? -Melissa perguntou.
-Só uma dúvida, onde fica B13?
-B13 é a área mais afastada da cidade, provavelmente ele deve ter mudado o local. Agora saber em qual casa que é o problema. -Um policial falou.
-Por quê?
-São muitas casas, bairro pobre. Assim fica difícil.
-Vamos dar um jeito.
POV Isabella
Fome, sede, sono, fomem, cansada. Já disse fome?
Era isso que estava sentindo. Já não bastava ter que ficar presa com um doente, também tinha que escutar o "Sofrimento" dele. Affs...
Tivemos que sair dessa tal casa, bem que a casinha estava precisando de uma limpeza.
Ele vendou meus olhos, nem vi onde estávamos. E para piorar esse animal colocou os pés sujos no meu carrinho. Senhor paciência!
Demorou uma hora pra chegar, o retardado foi segurando meu braço até um barro, era cheio de palha e barro. Nem pra ser sequestrador presta.
-Doente, eu tenho fome. -Estava em uma cadeira mais dura que minhas pernas nos dias que via Jimin.
-Problema seu, aquele que você chama de namorado já vai trazer o dinheiro mesmo.
-Ok... -Jimin não seria burro de fazer isso, ou seria?
Depois de um século cantando música gospel e berrando no ouvido de Carlos, ele me trouxe comida. Era pouca, mas sociável.
-PRA FALAR ATIREM A PRIMEIRA PEDRA, AQUELE QUE NÃO TEM PECADO, AQUELE QUE NÃO ERRA... -Cantei pra converter todo mundo daquele bairro.
-QUE MERDA MENINA! CALA ESSA BOCA, AQUI NÃO É CONVENTO NÃO! -A vontade de rir era grande, mas a de ser morta era maior.
-Mas você tá precisando meu filho.
-Só não te mato agora porque preciso da grana. -Ele levantou, andou em volta de um antigo sofá e depois se sentou.
-Fábrica dinheiro, simples. -Minha expressão foi "Vai na fé."
-Não é tão simples, dinheiro não nasce em árvore.
-Dinheiro é feito de que? -Perguntei.
-Deixa de ser Valdirene, lógico que é de papel.
-Então demente, papel é feito de que?
-De árvore. Faltou à escola? -Meu Deus, nem percebe que estou enrolando ele.
-Então planta tua árvore. Pode ser de manga, maçã, abacaxi, uva. Depois arranca às folhas e fábrica dinheiro.
-Isabella vai se ferrar. -Só um velho pra usar esses termos.
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𝐏𝐒𝐈𝐂𝐎𝐏𝐀𝐓𝐀 𝐋𝐈𝐅𝐄 ➳ 𝐏𝐚𝐫𝐤 𝐉𝐢𝐦𝐢𝐧
FanfictionOs primeiros passos desse casal foi a descoberta de serem vizinhos. Onde uma família tem problemas e, a outra tem soluções. Portugal parece um belo lugar para um romance e isso foi comprovado.