P.O.V Kim Minjae
Era horário de almoço, finalmente minha mãe havia me dado um tempo para respirar, depois desses anos a velha – se eu a chamo desse jeito é capaz dela me matar com um facão – não me deixa em paz nem por um minuto.
Mas minha felicidade maior era que, eu iria almoçar com o chuchu da minha horta, vulgo Kim Taehyung. Razão da minha raiva também.
Na verdade a maior razão da minha raiva, era a secretaria piranhuda de Taehyung.
Na qual eu já estava cara a cara naquele momento.
— Chame meu namorado. – Fui simplista e nem ao menos encarei a mulher de cabelos ondulados e loiros.
— Desculpe, senhor Kim está ocupado. – Ela falou também simplista. A encarei.
— Se ele tivesse ocupado tenho certeza que ele teria me dito essa informação e nem ao menos teria me chamado para almoçar com ele. – Apoiei meus braços no balcão.
— Recebi informação para não incomoda-lo. – Ela sorriu cínica me fazendo cerrar os dentes.
— Taeyeon, você quer mesmo me testar? Tem certeza? – Perguntei fechando minhas mãos em punho.
— O que você vai fazer, hum? – Ela arqueou uma de suas sobrancelhas, e antes que pudesse voar em cima dela, Taehyung apareceu.
— MinJae! Amor, finalmente chegou. – Ele exclamou se aproximando percebendo o que estava prestes a acontecer. — Vamos, se não iremos nos atrasar. – Senti ele me pegar pelo o pulso e me puxar. — Obrigado Taeyeon.
— Agradecer pelo o que? Ela não fez merda nenhuma! – Exclamei indignado. Taehyung não falou nada até me tirar do prédio. — Agora eu entendo o que o Jimin passou, é um inferno.
— Qual é sua dificuldade de tentar se dar bem com ela? – Ele me perguntou já negando com a cabeça.
— Deu uma de Jungkook e está cego em distinguir quando a pessoa é puta? Pelo amor de Deus né Kim Taehyung, me poupe, você já deveria ter demitido essa praga. – Revirei os olhos vendo a gente se aproximar do restaurante que havíamos ido em nosso primeiro encontro.
— Qual seria a causa? Se eu não demitisse, meu namorado iria me matar. – Ele foi sarcástico.
— Não, iria matar ela, você ficaria um ano sem sexo e olha lá! – Rebati enquanto entramos no restaurante.
Mas antes de chegarmos a recepção, ele parou de andar e ficou a minha frente segurando minhas duas bochechas fazendo que consequentemente eu fizesse um bico.
— Independente do quanto ela te irrita, saiba que eu só tenho olhos pra você. – Ele me deu um selar, me fazendo então me derreter todo. — Vamos comer, estou morto de fome.
— Não me surpreenderia em descobrir que existe um buraco negro nesse seu estômago. – Provoquei dando uma risada ao ver sua reação como resposta.
Quando finalmente nos sentamos e comemos, nos levantamos e fomos fazer o caminho aonde minha mãe havia aberto um escritório para mim. Já que eu havia ido buscar Taehyung, agora ele me levaria até onde eu trabalhava.
Assim que entramos no meu escritório, eu peguei meu notebook e abri uma pasta com algumas fotos que eu havia salvo para mostrar á ele já que havíamos algum tempo de intervalo ainda.
— Qual terno combinaria comigo para ir no casamento de Jungkook e Jimin? – Perguntei mostrando as fotos.
— O... – Ele começou a falar mas eu o interrompi.
— O cor salmão? Certíssimo, sabia que você faria a escolha certa. – Fechei o notebook e sorri para ele. Ele me olhou repreendedor.
— Sabe muito bem que a cor que eles escolheram para os padrinhos foi azul marinho. – Taehyung cruzou os braços.
— A decisão é deles mas o dinheiro é meu, então o terno vai ser salmão. – Finalizei vendo o mais alto negar com a cabeça e rir nasalado.
Me levantei e calmamente tirei o seu blazer deixando transparente as intenções que eu queria naquele instante. Taehyung riu porém não me impediu.
— Falta poucos minutos para o nosso horário de almoço acabar. – Ele falou baixo vendo então eu desabotoar sua camisa social branca.
— Pare de ser tão chato com esse trabalho. – Abri sua camisa e então passei levemente minhas unhas em seu abdômen. Ele rosnou em resposta. — É só uma rapidinha. – Sussurrei em seu ouvido.
Não demorou muito para eu sentir suas mãos envolverem minha cintura e me colocar em cima da mesa, o mais alto abriu minhas pernas de forma brutal e se encaixou entre elas começando a chupar meu pescoço e em resposta ouvir meus gemidos baixo.
O afastei rapidamente e desci da mesa, desabotoando sua calça e descendo-a junto com a cueca mostrando seu pênis semiereto.
Me ajoelhei e fiz a maior cara de inocente quando segurei em seu falo e o apertei com força vendo ele suspirar e fechar os olhos.
Sorri satisfeito e comecei a fazer breves movimentos de vai e vem, lentos e calmos já sentindo seu pênis endurecer em minha mão aos poucos.
Sua mão foi de encontro com os meus cabelos e os puxou com força logo me impulsionando a aproximar minha boca em seu falo já duro. Sorri provocador.
— Não entendo o que quer. – Falei com um olhar ainda inocente. Taehyung apenas negou com a cabeça e segurou minhas bochechas deixando minha boca um pouco entre aberta e aproximou seu pênis á minha boca.
— Entendeu agora, amor? – Perguntou baixo e rouco, mas como eu gostava de provocar fiz leves movimentos com a cabeça negando. — Então vai entender agora. – Ele impulsionou deu quadril pra frente me fazendo arregalar os olhos ao sentir seu membro ocupar toda a minha boca até chegar na garganta.
Obviamente eu engasguei e comecei a tossir logo após, enquanto isso Taehyung tirava seu pênis de minha boca. Mas logo após que me recuperei, eu segurei na base de seu membro e comecei fazendo movimentos de vai e vem lentos enquanto eu chupava a cabeça de seu membro vendo o mais alto tombar a cabeça para trás deixando sua boca entre aberta, escapando alguns gemidos.
Quando notei o seu estado, eu me afastei e então me ajeitando minhas roupas como se nada tivesse acontecido. Taehyung me olhou confuso.
— O horário de almoço acabou amorzinho. – Falei abotoando sua camisa social. Seu olhar de raiva me queimava.
— Acha isso justo, Minjae? – Ele perguntou raivoso, eu apenas dei de ombros indiferente enquanto ajeitava suas calças dessa vez. Me aproximei de seu ouvido.
— Ou você dê um jeito de demitir aquela garota ou pode se contentar só com isso. – Sussurrei fechando o zíper de sua calça e então dando um apertão em seu falo duro e coberto. Me virei de costas voltando a me sentar. — Se me der licença, tenho mais o que fazer. – Falei pegando alguns papéis em cima da mesa.
Com uma brutalidade vinda da parte de Taehyung, os papéis foram tirados de forma rápida de minhas mãos. Me pergunto como não haviam rasgados.
— Eu juro que isso não vai ficar assim, você não perde por esperar. – Ele disse entre dentes. Eu sorri debochado e arqueei uma das sobrancelhas.
— Veremos Kim Taehyung. – Rebati.
O mais velho deu as costas e saiu de meu escritório pisando fundo me deixando sozinho. Comecei a rir.
Como eu amava aquele homem.
E amava mais ainda provocá-lo.
Meu celular apitou e vi que era uma nova mensagem de Seokjin.
“Bahamas, baby.”
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Infantilism - Jikook
Fanfiction[CONCLUÍDA] Park Jimin é um garoto que pouco tempo atingiu seus 18 anos, diferente das outras pessoas por ter infantilismo, vive em um manicômio. Jeon Jungkook é um homem que terminou a faculdade faz pouco tempo, será um psiquiatra no mesmo manicômi...