Capítulo 04

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Não preciso dizer que não resisti aos beijos de Fantine. Me mantive quieta, apenas curtindo a sensação estranhamente gostosa que aquilo me causava. A medida que notava meus braços deslizando por entre as mangas da roupa, eles logo eram cobertos com as mãos grandes de Fantine, esfregando suas palmas pela extensão deste. Meu corpo já estremecia com o contato e minha mente não pensava em nada mais.
Sua boca, que até então traçava mordidas em meu pescoço, desceu até minhas costas. Inclinei o dorso, lhe dando um acesso maior. Fantine depositava beijos estalados, subindo e descendo pela região.
Voltei meu rosto por cima do ombro esquerdo, observando suas carícias. Fantine levantou os olhos e encontrou com os meus a encarando. Sorri um pouco tímida e logo seu rosto estava próximo ao meu. Nossos lábios roçaram lentamente e meu corpo foi virando no sofá, ficando de frente ao seu.
Fantine levou seus dedos pelo meu queixo e voltou a aproximar nossas bocas. Sua respiração era leve e se contrastava com a minha que estava pesada. Meu coração palpitava nervosamente e meu corpo se tremia internamente. Fechei os olhos e num impulso, tomei seus lábios em um beijo tímido. Fantine sorriu e correspondeu a ele, porém colocando uma certa intensidade neste. Aproveitei que minhas mãos estavam livres e as apoiei em seus ombros, enquanto ela segurava meu rosto. Nosso beijo passou de algo tímido para uma necessidade maior que o ar. Nossas línguas se encontravam e entrelaçavam-se quase como se estivessem dançando uma valsa agitada. Aos poucos, Fantine foi deitando meu corpo e ficando sobre mim. Sem deixar de beijar-nos, suas mãos percorriam as laterais de meu corpo, tratando de retirar o que ainda restava de meu body.
Paramos de nos beijar quando o ar faltou e logo sua boca já grudava-se em meu pescoço, depositando algumas chupadas intensas. Novamente delineou um trajeto, dessa vez passando de meu pescoço até meu peito. Por estar com o body, não utilizava sutiã e, com isso, meus seios estavam desnudos. Fantine escorregou sua mão direita em meu seio esquerdo, esfregando-o com a palma de sua mão. Sua língua desceu pelo meio de meus seios até minha barriga, onde deu algumas mordiscadas. Meu corpo já respondia a suas investidas e não demorou muito para ela notar. Meus seios estavam rígidos e ela fez questão de esfregar seu polegar em um de meus mamílos para ter a total certeza. Sua boca então voltou a subir pelo mesmo caminho, mas parou em meu seio direito. Seus lábios roçaram por ali e ela apenas me fitou.
- Por favor - falei, entre suspiros pesados 

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