Capítulo 12

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Acordamos umas horas após, porém nenhuma teve capacidade de levantar, devida a preguiça. Fitei o celular para ver as horas e já estava perto das 12h
- Fanta - falei, manhosa, enquanto ela acariciava meus cabelos
- Oi, Lu
- Tô com fome
- Eu também estou - falou, com um tom um pouco diferente, o qual não consegui decifrar
- O que você quer comer? - questionei, apoiando meu queixo em seu peito, fitando seus olhos
- Você - piscou, me roubando um selinho
- Fantine - falei séria - por mais que eu adoraria transar com você de novo, eu tô falando sério - disse, já surgindo um bico em meus lábios
- Eu sei, amor - falou ela, mordendo meus lábios - mas eu também estou - sorriu safada, me fazendo rir também - quer pedir alguma coisa do serviço de quarto? - indagou
- Pode ser, não quero sair daqui mesmo - falei, já a abraçando pelo pescoço
- Muito bem. Vejamos o cardápio então - disse, esticando o braço até o criado mudo e tomando um pequeno papel em mãos.
- Nossa, tem cada coisa deliciosa nesse cardápio - falei, já com água na boca - acho que vou querer essa salada de folhas verdes
- Pediremos duas então - falou e eu assenti com a cabeça.
Dei espaço para que ela se virasse na cama para alcançar o telefone e a observei enquanto fazia o pedido. Assim que concluiu, virou-se para mim
- Pedido feito. Em torno de 40 minutos entregarão
- 40 minutos? Com a fome que eu estou, vou desmaiar até que a comida chegue
- Calma que passa rápido - falou ela, tentando me acalmar
- E o que a gente faz enquanto espera?
- Você quer mesmo que eu responda? - questionou, enquanto um sorriso safado brotava de seus lábios
- Você realmente tem uma fome insaciável - falei rindo
- De você tenho toda a fome do mundo - falou, já me puxando para cima de si
Envolvi meus braços em seu pescoço e a beijei com calma, saboreando cada segundo de sua boca. Não tínhamos pressa agora, queríamos aproveitar nossa intimidade de forma calma e tranquila. Uma das mãos de Fantine pressionava minha nuca e a outra percorria meu corpo inteiro, parando em minha cintura. Nossas línguas se encontravam e brincavam uma com a outra. Fantine chupou a minha com vontade e eu correspondi mordendo seu lábio inferior. Suas mãos agora desciam à minha bunda, pousando por ali. Seus dedos abriam e fechavam-se em minhas nádegas, trazendo uma leve excitação em mim. Separamos nossas bocas quando o ar falhou e Fantine logo afundou seu rosto em meu pescoço, dando chupadas e mordidas fracas, porém que me deixavam arrepiada.
Essa seria nosso último dia juntas, pois Fantine embarcaria para Holanda amanhã e por isso precisávamos tirar o melhor proveito dele.
Giramos na cama e Fantine se pos sobre mim, novamente abocanhando meu pescoço. Não teríamos muito tempo para um sexo longo, afinal nossa comida logo chegaria
- Fanta, daqui a pouco batem na porta e... mmm - parei de falar, segurando um gemido ao senti-la lamber meu pescoço
- Prometo ser rápida - disse ela, já se encaminhando para meus seios
- Fantine, não acho uma boa ideia
- Você quer dizer que vai resistir à isso? - questionou, enquanto passava a língua sobre meu seio esquerdo. Estremeci
- Fanta - falei, pausadamente, pois ela já abocanhava o mesmo seio, dando-lhe algumas chupadas
- Resiste à isso então? - indagou, segurando meu seio direito e o apertando com vontade. A essa altura, meus mamilos já estavam excitados e minha intimidade dava sinais de prazer também
- Fantine, é sério - relutava, porém no fundo estava gostando da brincadeira.
- É só você me dizer se resiste, Lu - falou, enquanto pressionava o mamilo de meu seio esquerdo com os lábios
- Você gosta de me torturar tanto assim? - questionei, prendendo um gemido que teimava em sair, vendo-a chupar meu seio com vontade
- Gosto de você de todos os jeitos. Mas ainda não me respondeu se consegue resistir à isso - falou. Sua língua percorreu um caminho até minha virilha e eu sabia que dali em diante não aguentaria mais tanto
- Eu consigo - falei, relutante, enquanto a ponta de sua língua já brincava nos lábios de minha intimidade
- Consegue o quê? - questionou, já introduzindo sua língua e esfregando-a em meu clitóris. Minha virilha já estava úmida a essa altura
- Resistir - fingi controlar a excitação para ver até onde ela iria
- É mesmo? - Questionou. Dessa vez sua fala foi seguida de uma chupada em meu sexo
- Aham - murmurei, entre gemidos
- Então está bem - falou, já levantando
- O que você está fazendo? - questionei, alarmada
- Obedecendo ao seu pedido
- Fantine, me come, pelo amor! Não me deixa excitada dessa maneira - exclamei, entregando os pontos
- Você quer o quê? - questionou, provocativa
- Me chupa, Fantine. Me come, me fode, me deixa gemer pra você, mas por favor, não para - choraminguei e ela sorriu vitoriosa.
Sua boca voltou a aproximar-se de minha virilha e em poucos segundos eu já estava gemendo seu nome, pedindo para que aumentasse a intensidade das chupadas. Fantine me atendia, afundando sua boca nos lábios de minha intimidade, explorando-a com a língua. Eu rebolava meu quadril em seu rosto, sentindo o prazer me dominar a cada segundo mais. Sua boca pressionava meu clitóris e o lambia com vontade e suas mãos agarravam meus seios, os apertando e depositando sua excitação por ali. Fechei meus olhos, sentindo o prazer tomar conta de todo meu corpo, que já tremia prestes a chegar no ápice. Senti as linguadas rápidas em meu clitóris e logo atingi o prazer máximo, soltando um gemido alto. Meu corpo ainda dava espasmos e Fantine mantinha sua língua em minha virilha, finalizando a excitação. Quando por fim retirou sua boca de dentro, dei-lhe um tapa leve em seu braço
- E isso por quê? - Questionou sem entender
- Nunca mais, Fantine Rodrigues Thó, me deixe excitada sem concluir seu trabalho - falei séria
- Desculpa, amor. Só queria saber até quanto você aguentaria
- Fantine, você me deixa excitada só com o olhar - suspirei e beijei seus lábios
- É mesmo? - questionou, mordendo minha bochecha
- Sim. Basta um olhar seu e eu já fico entregue
- Teremos que nos olhar a cada segundo então, porque você me excita facilmente - falou, mordiscando meu seio
- Não começa que senão não vamos mais ir embora daqui hoje - disse em tom zombador
- Eu não vejo problema algum nisso. Você vê? - questionou, já passando a língua ao redor de meu seio
- Fantine... - falei, porém fui interrompida por três batidas na porta - graças a Deus chegou a comida.
Fantine levantou-se da cama e se encaminhava em direção a porta, quando notei que estava nua
- Fantine! - falei a repreendendo - você vai atender a porta assim?
- E tem problema?
- Claro que tem! Não quero ninguém olhando pro corpo da minha mulher - falei
- Sua mulher? - sorriu safada, colocando um roupão por cima do corpo
- Sim, só minha - falei, sorrindo também
- Obrigada - falou ela para o garçom - pode ficar com a gorjeta - disse, empurrando o carrinho de comida para dentro do quarto e fechando a porta por trás de si - aonde estávamos? - questionou, virando-se para mim - ah sim, "sua mulher" - repetiu o que eu havia dito segundos antes - pois saiba que você é a minha mulher também - disse, se aproximando e me roubando um beijo. Sorri com seu gesto e logo engatinhei até os pés da cama.
Fantine sentou ao meu lado e iniciamos a comer, entre conversas, risadas e beijos roubados.

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