O calor no Rio de Janeiro era insuportável e pedia por um banho gelado. Fantine mantinha seus braços ao redor de minha cintura, mordiscando minha orelha e sussurrando o quanto estava gostando de nossa aventura. Abri a torneira na água gelada e sem delongas, Fantine foi me levando à parede, fazendo com que meu corpo quente encostasse nos azulejos frios do box.
Por estar de costas à ela, Fantine logo tomou meu pescoço em beijos quentes, intercalando com leves chupadas, deixando minha pele arrepiar-se com a sensação. A água escorria sobre nossos corpos, o que deixava a cena ainda mais excitante. Suas mãos subiram de minha cintura aos meus seios, os segurando com força. Por estarem molhados, as palmas deslizavam facilmente por eles.
Fantine ainda me mantinha presa entre a parede e seu próprio corpo, distribuindo mordidas por meu ombro direito. Não sei se era somente seu toque ou a água cálida, mas minha boca já deixava escapar alguns gemidos. Ao ouvi-los, Fantine escorregou sua mão direita à minha intimidade, tocando-a apenas com a ponta do dedo indicador. Sorri safada ao senti-la me excitar e não resisti as carícias.
Virei-me em meus tornozelos, ficando assim de frente à ela. Nossos olhos se encontraram e novamente sorrimos uma para a outra. A boca de Fantine então tratou de acompanhar o trajeto da água: beijou meu ombro, desceu ao meu pescoço e parou em meus seios, onde puxou o mamilo de meu seio direito de forma provocativa. Encostei meu corpo na parede, lhe dando total liberdade para fazer o que quisesse.
Notei quando pegou o sabonete em mãos e o esfregou nas palmas, logo aplicando-o em meus seios, os ensaboando de forma excitante. A água logo caiu sobre eles, fazendo com que a espuma corresse sobre meu corpo.
Olhei provocativa para Fantine, já acariciando meus seios sob a água, notando como seus olhos se enchiam de prazer. A provocação não durou poucos segundos, pois sua boca já tratava de abocanhar meus seios, os chupando com vontade. Por ser menor, Fantine estava abaixada em minha frente, perdida em meus seios. Tomei uma de suas mãos que estava em minha cintura e a deslizei sobre meu corpo, a pousando sobre minha coxa.
Fantine retirou meus seios dos lábios e me fitou, sorrindo deliciada com minha iniciativa. Desceu por minha barriga com algumas lambidas e prontamente já roçava seus lábios em minha virilha. Seus dedos se encaminharam para minha bunda, a apertando com força. Afastei minhas pernas e Fantine introduziu sua língua em minha intimidade, me fazendo estremecer. A ponta desta passou a brincar com meu clitóris, dando diversas linguadas por ele.
Suas mãos, que já estavam em minhas nádegas, apertaram meu corpo contra sua boca, para que assim ela envolve-se meu sexo em chupadas lentas e intensas, fazendo com que meus gemidos saíssem altos e em bom tom. Não nos preocupávamos mais naquele instante se algum hóspede ouvia algo, pois estávamos entregues a nossa própria intimidade.
Fantine segurava firme em minhas nádegas, as apertando com força e depositando ali toda sua excitação. Levantei uma de minhas pernas e Fantine logo tratou de colocar por cima de seu ombro, voltando a abocanhar minha intimidade, chupando-a de forma rápida.
Meu corpo quente em contato com a água gelada parecia aumentar o prazer, tornando o orgasmo ainda longe de ser atingido. Eu podia sentir sua língua explorar todo meu sexo, invadindo canto por canto, a deixando ainda mais excitada. A mão que segurava minha perna desceu e sua boca deu espaço aos seus dedos, que em poucos minutos de investidas, me fizeram chegar à um orgasmo intenso e delicioso.
Fantine se levantou e buscou minha boca para um beijo molhado. Os gemidos seguintes morreram em sua boca, enquanto seus dedos acariciavam lentamente meu sexo, misturando a água com minha goza.
Interrompi o beijo com uma mordida em seu lábio inferior e Fantine sorriu satisfeita.
- Amo você, Fanta - falei, com a respiração ainda ofegante - e amo fazer sexo com você
- Se depender de mim, faremos a toda hora - piscou, roubando um selinho.
Sorri safada e beijei sua bochecha. Finalizamos o banho com algumas mãos bobas e saímos, novamente agarradas uma na outra. Nos vestimos e decidimos descer para tomar café da manhã, porém para não demonstrar que dormimos juntas, Fantine desceu primeiro. Sequei as pontas dos cabelos com a toalha ainda molhada e também desci para o restaurante do hotel. Avistei Fantine e as meninas já sentadas em uma mesa e tentei me recompor, fingindo que nada havia ocorrido.
Eu não estava com fome, porém não podia demonstrar qualquer coisa fora do normal, afinal eu era bastante esfomeada. E Fantine sabia bem disso. Servi meu prato apenas com algumas frutas e tomei assento ao lado dela, já que era o único vazio
- Está com fome hoje, hein Luciana - brincou Aline
- Faminta - falei e olhei de canto para Fantine, que precisou segurar o riso
- Que horas embarcamos, Pablo? - Questionou Karin
- Após o almoço
- Então dá tempo de irmos passear no shopping? - questionou Li, antes de colocar uma colherada de cereal na boca
- Se vocês cuidarem do horário - falou, jogando no ar
- Preciso mesmo comprar umas roupinhas pra Antonella - falou Li
- Amiga, tem uma lojinha nova que abriu só pra crianças, é ótimo! - Falou Aline - O Antônio ama as roupas de lá
- Falou em compras, já me tem!
- Então vamos todas? - questionou Li, olhando para Fantine e para mim.
- Eu passo. Quero conhecer a cidade antes de irmos embora - dei como desculpa, afinal queria aproveitar o máximo de tempo possível com Fantine antes de voltarmos a nossa realidade
- Eu... - Fantine me olhou de relance - eu vou ficar, Li. Preciso falar com a Christine e resolver umas coisas ainda
- Então está bem. Vamos somente nós três - Falou Karin.
Continuamos a conversar sobre assuntos diversos e logo Aline se levantou, se despedindo de todos e dizendo que iria em casa dar um beijo no marido e no filho e encontraria as meninas depois. Li foi em seguida, ao receber uma ligação da babá de Antonella. Karin ainda ficou mais um tempinho, porém se foi juntamente com Pablo, discutindo sobre um possível retorno ao Rio de Janeiro. Ficamos somente Fantine e eu e alguns poucos hóspedes ao fundo. O café da manhã já estava por encerrar e eu sequer havia comido tudo.
Fantine me observava fixamente com o olhar, sorrindo com segundas intenções
- Está faminta, é? - questionou, em tom zombador
- Você não faz ideia do quanto - pisquei, segurando o riso
- Você com esse cabelo molhado e esse shorts curtinho estão fazendo meu pensamento ir a outro lugar
- E qual lugar é? - questionei, já em sussurros
- Te mostro depois
- E por que não agora? - questionei
- Porque acredito que vai pegar mal se eu te jogar em cima dessa mesa e te comer aqui, em público - sussurrou e eu estremeci
- Acho que já terminei
- Não estava com fome? - questionou, notando meu prato ainda cheio
- Estou ainda, mas é de outra coisa agora - sorri safada e ela entendeu. Levantamos da mesa e fomos novamente em direção ao elevador.
Diferente da primeira vez, agora o elevador estava completamente vazio. Fantine aproveitou e me empurrou contra a parede, já iniciando um beijo quente, o qual eu correspondi na mesma intensidade. Suas mãos percorriam minha cintura e a pressionavam e acredito que poderíamos ter ido mais longe, não fosse o apito do elevador informar que havíamos chegado ao seu andar.
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One Night Only
FanficO que ocorre após um show, fica apenas entre quatro paredes. Afinal, escondido é sempre mais gostoso... será? Fanfic Lutine. Censura: +18 anos. (Contém insinuação sexual)