4 Semanas depois.
Rosa e Lúcia – Adeus Bia! Adeus Zayn! * Correm para dentro do carro da minha mãe*
Mãe * saindo do carro* - Meninas, esperem! Posso ao menos dar um beijo à minha filha?
Lúcia – claro, Tia. Nós esperamos no carro.
Mãe – Ajuda a Rosa a pôr a cadeirinha e o cinto.
Lúcia fez o que a minha mãe lhe pediu, enquanto esta vinha ter comigo.
Mãe * abraçando-me* - Como estás, piolha?
Eu *rindo* - Bem. Podia estás melhor, se não tivesse de aturar o Zayn.
Zayn*cruzando os braços* - tinha de ser.
Mãe *rindo* - Meninos, comportem-se. Adorava ficar, mas tenho de ir por as meninas. Eu ligo-vos para combinarmos um fim-de-semana para irem ter connosco.
Eu – Sim, mãe.
Mãe – Amo-te piolha. Adeus Zayn.
Zayn – Adeus!
Ela afasta-se com um sorriso. Ficamos ao portão até o carro da minha mãe virar à direita e abandonar a minha rua.
Zayn – Vamos para dentro, piolha? * pisca-me o olho*
Eu * revirando os olhos* - Nem te atrevas.
Zayn * entrando em casa e segurando a porta para eu passar* - Qual é o problema, piolha?
Eu * dando-lhe um pequeno encontrão* - Não me chames piolha! * Ele fecha a porta*
Zayn *aproximando-se do meu ouvido, soletrando cada silaba*- Pi-o-lha.
Eu * virando-me bruscamente* - Vais pagá-las. * eu começo a correr para o apanhar* Pára, Sunshine. * É efetivo. Ele olha para mim e arqueia a sobrancelha*
Zayn – Que é que me chamaste?
Eu – Sunshine... Não é o que a tua mãe te chama?
Zayn * começando a correr. Eu solto um riso* - Desde quando é que és a minha mãe?
Eu tento fugir, mas ele apanha-me na sala, puxando-me para o sofá, começando a fazer-me cócegas.
Eu * rindo* - Pára!
Zayn * contagiado pelo meu riso* - Só se te renderes!
Eu * olhando para ele* - Nunca!
Zayn * recomeçando as cocegas* - De certeza?
Eu * rindo* - O-Ok! Ok! Eu rendo-me!
Ele sorri e tira-me o cabelo da cara.
Zayn – Eu sabia...
Eu *revirando os olhos* - Convencido.
Zayn não me responde.
Os seus olhos castanhos-mel olhavam para mim com uma intensidade, deixando-me sem ar. Coloco a minha mão direita na sua nuca e enrolo uns cabelos escuros nos meus dedos claros.
Ele aproxima-se, lentamente, e os seus lábios tocam nos meus. O beijo torna-se intenso, as nossas línguas discutem como se fosse uma guerra. Afastei a minha cara, com falta de ar e o Zayn desce para o meu pescoço.
O contacto da sua barba na minha pele do pescoço causa-me arrepios e provoca-lhe um riso sedutor.
Zayn – Acho que encontrei uma razão para não desfazer a barba. * Diz, em tom irónico*
Eu – Cala-te. Esqueceste de a desfazer.
Zayn – Isso só acontece porque há pessoas que gostam muito da minha barba.