Bia * espantada* - Niall… Eu… Eu não sei o que dizer… Apesar de tudo, eu amo o Zayn. Sempre o amei. Sempre o irei amar.
Eu * um pouco irritado* - Mas ele usa-te, Bia! Ele só te quer para sexo e nada mais! * Vejo as lágrimas nos seus olhos e aproximo-a de mim, abraçando-a* - Desculpa por ser bruto, e estúpido e anormal, mas tu mereces melhor. * olho para ele. O seu olhar castanho era inebriante* - Eu sou capaz de te dar melhor. Eu sou capaz de te fazer feliz. Serás só minha…
Bia – Niall… Eu gosto de ti, a sério. Mas como amigo. Não consigo gostar de ti como gosto dele… Ele é tudo para mim. Talvez tenhas razão… Mas é ele quem eu amo. É ele quem eu preciso. Eu sei que ele não precisa de mim… * eu suspiro e ela coloca as suas mãos na minha cara* - Não quero dizer que nunca te poderei amar da mesma forma… Quem sabe um dia… Mas actualmente, não. Só quero a tua amizade.
Eu * agarrando-lhe nas mãos e beijando-as* - E é tudo o que eu peço…
Bia * corada* - Achas que te podes vestir? É que a situação já é estranha o suficiente.
De repente, senti-me a corar como nunca me senti. Fiz uma declaração de amor… Nu.
Eu * envergonhado* - Eu vou… Vo-vou só vestir-me.
Oiço-a rir-se enquanto, à velocidade da luz, me visto.
Eu – Pronto. * sorrio-lhe* - Posso mostrar-te o quarto?
Ela pisca-me o olho e segue à minha frente. Pode ser que um dia ela me queira da forma que eu a quero.
No dia seguinte
Zayn P.O.V
Eish, que dor de cabeça!
Olho à volta e vejo a Perrie ao meu lado. Como é que voltamos para casa? Tento levantar-me, com uma assombrosa dor de cabeça. Nem me lembro de beber assim tanto. Tecnicamente, não me lembro de nada da festa. Olho para o telemóvel. 7 chamadas do meu pai. Merda, ficámos de ir lá almoçar hoje… E a Bia!
Levanto-me, mandando mensagem ao meu pai a disser que estávamos atrasados e procurei a Bia pela casa. Merda, Merda, Merda!
Volto para o quarto e acordo a Perrie.
Eu * bruscamente* - Vamos embora. Estamos atrasados.
Perrie – Para quê?
Eu * agarrando numa t-shirt e numa swetshirt* - Para o almoço em casa do meu pai. Lembraste?
Perrie * levantando-se* - É verdade! Nem me lembrava disso! Merda * corre para a casa de banho e liga o chuveiro.*
Eu continuo-me a vestir e Perrie entra no quarto vestindo-se depressa. Nem sequer reparo nela. Visto a camisola que a [nome da tua mãe] fez e sorrio.
Eu * calçando umas botas para a neve* - Perrie, a Bia?
Perrie * pondo mais maquilhagem* - Sei lá. Só me lembro dela na festa, a dançar. Depois tu a beberes imenso e agarraste em mim e viemos para casa.
Eu * espantado* - Deixámo-la lá sozinha?
Perrie* encolhendo os ombros* - Acho que sim.
Eu * levantando-me* - Mas que raio?! Perrie nunca o devíamos ter feito!
Perrie * espantada* - Porque? Ela já é grandinha o suficiente!
Eu * chateado, esquecendo a dor de cabeça* - Mas ela veio connosco! Devíamos ter esperado por ela! Deveríamos ter tido essa responsabilidade!
Perrie – Oh, com aquele vestido, ela engatou algum e deve ter arranjado boleia.
Eu passei-me com aquela afirmação e sai do quarto.
Eu * abrindo a porta da rua* - Estou há tua espera no carro. * Fechei a porta bruscamente, sem esperar a resposta da Perrie.*
Que é que me passou pela cabeça? Onde é que ela andará?
Entrei no carro e olhei para o telemóvel. Ligo, não ligo… Ligo, não ligo… A indecisão ecoava na minha mente.
Perrie * entrando bruscamente no carro* - Então? Vamos ou não? E não ligaste o ar condicionado porquê? Está um frio de rachar.* Ela arrepia-se e eu não evito um sorriso.*
Eu – Vamos embora. * Ligo quando chegar a Bradford.*
2 horas depois.
Perrie * saindo do carro* - É minha impressão ou aqui está mais frio?
Eu * rindo* - Está mais frio aqui. * Ela treme e eu sorrio* - Anda cá. * abraço-a.* Vamos para dentro.
Ela sorri e andamos em direcção à porta de entrada. Eu toco à campainha e o meu pai abre.
Pai – Estava a ver que nunca mais! Seus dorminhocos.
Eu *entrando* - Desculpa, pai, adormecemos.
Pai * fechando a porta* - Pois, acredito… Festas e tours… Vocês são doidos.
Perrie – Tem de ser. * o meu pai guia-nos até a cozinha. Onde estava [nome da tua mãe] e a… Bia?!*
Bia *amuada* - Muito obrigada por me deixarem sozinha e pendurada na festa.
Eu – Como é que chegaste aqui?
Bia * tirando a língua* - Tenho os meus dotes, Malik.
Cerrei os punhos. A frase de Perrie ecoava na minha mente “Oh, com aquele vestido, ela engatou algum e deve ter arranjado boleia.”
Perrie * sentando-se na mesa* - Então, quem é que te deu boleia?
Bia * encolhendo os ombros* - O Niall deu-me boleia hoje de manhã para cá.
Bofetada mental.
Perrie – O Niall? E onde passaste a noite?
Bia * semi cerrando os olhos e depois olhando para mim, sorrateiramente* - Com o Niall… Ele é que me tirou da confusão da festa. Já que outra pessoa estava ocupada.
Trau. Trau. Mais duas bofetadas.
Perrie – Ao menos divertiste-te e conseguiste chegar a horas.
Bia – Oh, eu sou pontual e claro que me diverti. * lança um sorriso cinico a Perrie.*
Pai * sentando-se* - Zayn, importaste de largar a cadeira e sentar-te? Daqui a pouco, a madeira está despedaçada.
Eu olho para os meus punhos encarnados. De raiva. De mim. Da Bia. De tudo.
Eu – Desculpa, pai. Estava a pensar. * Sento-me e a [nome da tua mãe] serve o almoço. Que, para variar, estava delicioso.*
Perrie – Irei lançar o próximo álbum daqui a 3 semanas.
Bia * sarcástica* - Para começar o ano em grande.
Perrie * sorrindo* - Claro.
Bia revira os olhos. Este simples gesto faz-me querer agarrá-la e comê-la. Dizer que ela é minha. Mas fui eu quem estragou tudo… E agora é hora de seguir em frente.
[Mae da Bia] – E que tal irmos para a sala? O Yaser quer estrear o seu piano novo!
Pai * como uma criança de 5 anos* - Vamos! Vamos!
Todos rimos e fomos para a sala. Bia sentou-se no sofá e Perrie encostou-se ao piano.
Estava na hora.
Aproximei-me de Perrie e respirei fundo.
Eu – Perrie… * ela olha para mim* - Precisamos de falar… Eu tenho algo para te dizer, que irá mudar as nossas vidas.
Perrie * séria e preocupada* - Que se passa Zayn?
Eu * olhando, de lado, para Bia e voltando a olhar para Perrie… Vou-me arrepender disto… Tanto* - Perrie… *ajoelho-me* - Queres casar comigo?
Estavam todos em choque. A Bia estava branca, pálida, chocada com tudo…
“Desculpa” pensei mentalmente…
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