Primeira Dama

Cap 6

Acordei com uma baita dor de cabeça... abri meus olhos e não reconheci o lugar onde eu estava... havia roupas masculinas jogadas por todo lado, uma mesa com whisky e um copo vazio ao lado. Eu não reconhecia de jeito nenhum... me levantei da cama e eu estava com uma blusa branca, eu estava com minhas partes íntimas por baixo! Caminhei até a janela e vi o morro.

-bom dia dorminhoca.

Olho para trás e vejo hr entrando no quarto sorrindo

-aonde eu estou? Pergunto

-relaxa aí que tu tá na minha casa

-como eu vim parar a aqui?

-balinha e seus efeitos... bufa -fiquei magoado por não ter lembrado da noite que foi ontem. Pausa -quem diria que tu era tão malvada assim na cama em. Sorri com malícia

Pego o travesseiro e taco na cara do mesmo

-você aproveito que eu tava drogada!

-não vem com essa não tá, você tava pedindo muito ontem, e um pedido desses não se nega... e quando a gente tá bebado ou drogado, muitas vezes a gente fala o que tava na mente, nem sempre mais e a maioria das vezes, isso quer dizer que dêsde a primeira vez que meu viu tu já queria me da Loirinha. Se aproximou

-cala boca. Passo a mão em meus cabelos -não acredito.

-a gente não transou não tá. Sorriu -relaxa, mas real, tu tava querendo. Pausa -eu até queria mais preferi você em sã

-canalha. Cadê a jade?

-sei lá. Da de ombros

-agora me explica por que que eu to só com essa blusa

-como eu disse, tu tava louca pra transar comigo, mas eu te respeitei, tiro até a roupa, olha vou te falar em... quando tu quer provocar tu consegue! Fui dormir até fora né, fiquei na vontade.

Vejo minha roupa em cima de uma poltrona e pego a mesma. Tiro a camisa do mesmo, me esquecendo total que ele estava ali... mas já que ele já me viu sem.

Jogo a camisa em cima do mesmo e podia ver ele observando cada parte do meu corpo. Coloquei meu vestido rápido e olhei de volta para o mesmo

-tu tem ainda a capacidade de trocar de roupa perto de mim.

-meu celular você viu?

-mesa. Diz apontando

Pego o mesmo

-vou chamar o uber e voltar pra minha casa

-eu te levo.

-que? Não precisa me levar em casa

-vo levar e já era.

Já que ele não me sugeriu outra opção...

Ele abre a porta e eu saio, ele vem logo atrás. Logo ele toma a frente me direcionando a saida, já que ele não me lembrava nem de ter entrado nessa casa.

-filho? Chama uma senhora, que não era tão velha assim.

-eae coroa.

-oi. Paro e olho para mesma. Educação acima de tudo né...

-olá. Caminha até a mim

-vamo logo Luana. Me puxa

-e luara tá. Afirmo dessa vez ficando nervosa, meu nome nem é difícil

-não quer tomar café? Pergunta a senhora

Por que diabo ele não quer deixar eu ao menos falar com a mãe dele, o que ela vai pensar de mim?

-quero. Digo tirando a sua mão do meu braço

-vem filho tomar também

-que? De qual é luara, tu não tava com pressa?

-não to mais. Abro um sorriso e acompanho a mãe dele até a cozinha

-tá me tirando? Sussurra em meu ouvido

-não, nao to te tirando. Sussurro de volta

Me sento junto à mãe dele que coloca varias coisas em cima da mesa e o mesmo via comendo com pressa

-então seu nome e luara? Pergunta a senhora

-sim e o da senhora?

-Gabriela, mas pode me chamar de gabi, e senhora não por favor...

A educação que o filho não tinha... a mãe tinha o triplo.

-ja comeu luara?

-ainda não. Digo olhando seria para o mesmo e logo após pegando um pão de queijo

-meu filho nunca me falou sobre ter namorado. Diz olhando pra ele

-ela não é minha...

O interrompo

-somos amigos. Sorri

-assim... você é daqui do morro mesmo?

-não, sou do centro do Rio.

-a sim. Sorriu