*Está historia é um continuação do romance: Amor ou Razão?*
Livro 2:
Lucy se encantou tanto com a cidade (e com um certo cavalheiro) que optou por ficar na capital, como na época não possui posses e desejava ficar Lorde Watson a convidou para ser g...
O arranjo saiu como esperado, minhas visitas a ela eram sempre monitoradas, tratei da parte financeira com o irmão que é o homem responsável pela família, marcamos a data para quatro semanas. Em todas as visitas senti ela desconfortável com a situação, não sabia dizer se era pela presença da mãe monitorando casa palavra e gesto dela, será porque não queria o casamento ou por mim, quero dizer está nervosa com minha presença.
Fui ate a floricultura e pedi que mandassem um boque todos os dias para ela e a mãe, nas primeiras semanas mandei flores totalmente brancas, nas outras flores com nuances de rosa e na véspera purpura. Combinei antes e já deixei tudo pago ate com extra para sair como nos conformes.
No dia da assinatura do contrato de casamento mandei uma corbelha, equivalente a 5% do dote combinado enviada numa cesta de palha com uma fita de cetim branco. Na cesta continha um anel que herdei de meu tio apos sua morte, perfumes, leques, tecidos finos e um livro de orações para a missa do casamento e um saco de moedas para doação.
A cada dia que passava me sentia mais nervoso, temia que algo saísse errado e fiquei preocupado com todas as mudanças que passariam acontecer em minha vida e como afetariam as pessoas que a rodeava. Eu não sabia o que iria acontecer em casa, como Scarlatt passaria a comandar a casa e como Lucy e os demais iriam reagir a isso, não sabia se eles saberiam se adequar e se eu iria conseguir, temi pela minha infelicidade e pelo os demais. Tudo seria diferente.
Para demostrar prestigio e poder de ambas famílias a cerimonia foi realizada na igreja para inúmeros convidados, os mais burgueses da sociedade, a família dela não poupou dinheiro para realizar a cerimonia. A cerimônia foi realizada as onze horas da manhã, a noiva entrou vestindo um belo e pomposo vestido branco com véu e grinalda de flor de laranjeira, escoltada por suas damas de honra, geralmente as amigas da noiva. Após a missa e benção entreguei a ela a aliança de matrimonio.
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Para a recepção do casamento a família Anderson ofereceu um almoço com inúmeros pratos e detalhes apenas para demostrar seu poder e fortuna. Como era previsto eu e Scarlett ficamos a mesa sendo servidos. A lua de mel seria no dia seguinte, passaríamos alguns dias na Itália.
Em todos os momentos me senti apavorado, não sabia como agir nem como falar e como os outros iriam reagir. Eu queria minha felicidade e tentei pensar que talvez pudesse ser do lado dela, é claro que no começo seria algo peculiar, nunca vivido, mas com o tempo poderíamos nos amar. No altar quando foi feita a pergunta tive que respirar bem fundo antes de responder, era o melhor a se fazer, ela tinha prestígio, nome e tudo já estava combinado não havia como voltar atrás.
E que mais me incomodou não foi meus medos e nervosismo, nem tanto o nervosismo de minha noiva, mas sim de minha governanta ela parecia infeliz com a situação, seus olhos estavam vermelhos como se tivesse chorado e desde que comuniquei meu arranho com a senhorita Anderson ela passou a me tratar de maneira mais fria como um mero patrão. Eu não sabia dizer o motivo para aquilo, mas de qualquer maneira não desejava sua infelicidade.
